O CASAMENTO
BÍBLICO
14 de Abril de 2013 Hinos sugeridos: 186, 192, 210.
TEXTO ÁUREO
Portanto, deixara por
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos
uma carne. (Gn 2. 24).
VERDADE PRATICA
O casamento é uma
constituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de
uma mulher: monogâmico e heterossexual.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - 1 Co 7. 1,2.
Uma mulher, um marido.
Terça - Ef 5 25-27
Ao marido: o amor faz sacrifício.
Quarta - Ef 5 22-24.
A mulher: participante da mesma missão.
Quinta - 1 Tm 3. 2
O bispo: marido de uma mulher.
Sexta - Gn 2. 24
A monogamia é o modelo divino para o
casamento
Sábado - Gn
29. 21-23, 28-31; 30. 1-10.
A poligamia e suas
tragédias.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1-27,31; 2.
18, 20-24
Gênesis 1.
27 - E crio u Deus o homem a sua imagem; a imagem de Deus o criou;
mocho e fremia os criou.
31 - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis
que era muito bom; e foi a tarde e amanhã o dia sexto.
Gênesis 2
18 - E
disse o SENHOR Deus: Não e bom que o
homem esteja só; far-lhe-ei uma
adjutora que esteja como diante dele.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado, e as aves
das céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante
dele.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um sano pesado
sobre Adão, e. este adormeceu; e. tomou uma das suas costeias e cerrou a carne
em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus tomou do
homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - e disse Adão: esta é agora osso dos meus ossos
e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada,
24 — Portanto, deixara o varão o seu pai e a sua mãe
e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne.
INTERAÇÃO
Professor, nesta lição você ensinara a respeito do casamento. No
decorrer da semana, leia o texto bíblico com atenção e medite na benção que e o
matrimonio. A união entre um homem e uma mulher não e somente para a
perpetuação da raça humana, mas para a formação da família, a instituição mais
importante de uma sociedade. O casamento tem sido atacado violentamente pelo
Diabo. O numero de divórcios, ate mesmo entre os crentes,
vem aumentando. O matrimonio e uma aliança divina, um sacramento
indissolúvel. A igreja do Senhor Jesus, como "coluna e firmeza da verdade" deve trabalhar em favor da família,
defendendo o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel.
OBJETIVOS
Apos esta aula, o
aluno devera estar apto a:
Analisar os principias da monogamia.
Explicar os princípios da heterossexualidade.
Conscientizar-se da indissolubilidade do casamento.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula
d e hoje sugerimos que reproduza o gráfico da pagina seguimos em cartolina.
Leve-o para a classe fixe-o em
um lugar que poderá ser visualizado por todos durante o período desse trimestre.
De acordo com o gráfico, explique
aos teus alunos o que Palavra de Deus ensina a respeito do casamento. Diga que
os princípios e propósitos do Todo-poderoso para o matrimonio não mudaram e
jamais mudarão.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As escrituras ensinam
que o homem e a mulher foram feito a imagem de Deus (Gn 1. 27). Após Deus
formar o homem (2. 7), formou também a mulher (v 22). Essa foi a segunda grande
decisão divina no tocante a existência da humanidade. Deus uniu o homem a
mulher, instituindo assim o casamento, não apenas para a perpetuação da raça
humana , mas para a formação do casal e consequentemente de toda a família.
I. O PRINCÍPIO DA MONAGAMIA.
1. Monogamia x bigamia. Apalavra monogamia vem de dois
vocábulos gregos: monos (único) e gamos (casamento), significando um único
homem para uma única mulher. Desde o Genesis, vemos a monogamia como modelo de
união arquitetado por Deus para o casamento e a formação da família (Gn 2. 24).
Porem, o primeiro registro da bigamia esta no livro dos começos. Lameque filho
de matusalém (Gn 4. 18. 5. 25) por razões não explicadas, teve mais de uma
esposa (Gn 4. 19). Tempos depois, Esaú, filho de Isaque, desobedeceu a Deus e
casou-se com duas mulheres Heteias (Gn 26. 34, 35). No primeiro livro de
Samuel, temos o caso de Elcana que tinha duas mulheres. O resultado não poderia
ser outro: invejas, intrigas e brigas ( 1 Sam 1. 4-8).
2. A poligamia tornou-se comum. Abraão incorreu nesse
grave erro. Por gestão de sua mulher Sara. Que era estéril, o pai da fé uniu-se
a Agar serva da sua esposa. Era o concubinato acontecendo na família de Abraão
(Gn 16), vindo Ismael a nascer como fruto daquela relação. Transtorno
familiares históricos e espirituais foram inevitáveis naquela clã. Isaque
considerado filho da promessa, casou-se aos 40 anos com uma mulher escolhida
por seu pai, e preferiu viver um casamento monogâmico honrando Rebeca, sua
esposa, e principalmente, honrando ao Senhor.
O Antigo Testamento
descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de Jacó (Gn 29.21 -23,28-3 ;
30.1-10) e nados reis de Israel (1 Rs l l t4,7-9)
3. Em o Novo Testamento a poligamia e condenada por Jesus
e pelo apostolo Paulo. Certa feita, os fariseu s aproximaram-se de Jesus e
interrogaram-no se era licito ao homem repudiar a sua mulher" por qualquer
motivo (Mt 19.3). Note que eles não perguntaram deixar suas mulheres. A
resposta do Senhor remonta as origens do casamento e da própria criação (Ml 1
9.5.6 ci. Gn 2.24). Jesus refere-se apenas a "uma” esposa, e as epístolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse tema.
a) Uma esposa e um marido. Não ha nada tão claro
quanto a monogamia nos ensinos do apostolo Paulo. Aos corintos, por exemplo, ele
ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e esta o Seu próprio marido
(1 Co 7.1,2), numa prevenção clara contra a prostituição.
b) A harmonia conjugal. Na epístola aos Efésios,
Paulo ensina a submissão da esposa ao marido. Ao marido, ele exorta a amar a sua
esposa, como Cristo amou a Igreja, sacrificando-se por ela (Efe 5.25; Cl 3.19).
Aqui, a harmonia conjugal é um dos fatores que reforçam a monogamia, e ambas são
valorizadas conforme o plano original de Deus para o casamento entre um homem e
uma mulher.
c ) A monogamia na liderança crista. Para os lideres da igreja, Paulo exorta: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma mulher” (1
Tm 3. 2 — sem grifos no original). O diácono também deve ser "marido de
uma mulher" (1 Tm 3 .1 2). A liderança deve ser o exemplo dos fieis
em tudo, e esse exemplo inclui o casamento <1 I m 4.1 2).
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A monogamia e o
modelo de união arquitetado por Deus para a humanidade.
II - O PRINCIPIO DA HETEROSSEXUALIDADE
1. “Macho e femea os criou. Deus criou "o
homem", um ser masculino (Cn l .26), e também fez a mulher, um ser feminino
(Gn 1.27). Em outras palavras, Deus não uniu dois machos ou duas femeas. Mas ele
uniu um homem com uma mulher, demonstrando a natureza e o padrão divino da
heterossexualidade. As Santas Escrituras são claras ao condenarem — assim como
o adultério, a prostituição, a perversidade, a idolatria, a mentira, o falso testemunho
etc. — a pratica do homossexualismo, quer masculino, quer feminino (Lv 1 8.22;
Hm 1.26).
2. “E se unira a sua mulher”. Após realizar o
primeiro casamento, o Criador disse: "Portanto, deixara o varão o
seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne"
(Gn 2. 24) Veja que o Senhor e taxativo ao falar ao homem a respeito da sua vocação
heterossexual: "apegar-se-á a sua mulher '. Por isso, olhemos para as
Escrituras e olhemos para o ciclo da vida humana e, inequivocamente, concordaremos:
se não fosse a união heterossexual, promovida por Deus, desde o principio, a raça
humana não teria subsistido.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Deus uniu o homem e a
mulher para demonstrar o padrão divino da heterossexualidade.
III - A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO
1, Uma só carne. A fim de proporcionar una vida conjugal abundante,
o Criador planejou uma união histórica, indissolúvel e permanente (Gn
2.24). O matrimonio entre homem e mulher seria para sempre! Tristemente, pecado
ruiu principio divino da continuidade do casamento, trazendo o divorcio e
separando Famílias. O plano de Deus, entretanto, ainda pode ser encontrado nas
palavras de Jesus: "o que Deus ajuntou não separe o homem" {Mt 19. 16).
2. A porta de entrada para do divorcio. Ha situações em que a
falta de união e de amor no casamento, talvez motivados pela desobediência a
Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, fazem a convivência do casal
tornar-se uma grande fachada. Por conveniência, o casal apesenta-se a sociedade
ou a igreja local numa aparente alegria matrimonial, mas na intimidade, a união
tornou-se insuportável. É necessário que a Igreja esteja pronta para auxiliar
os casais que passam por crises conjugais, e motiva-los a sempre a permanecerem unidos em um
amor não fingido, mas solidificado e resistente as contrariedades que possam
existir no dia a dia.
SINOPSE DO TÓPICO {3)
Foi o Criador quem
planejou o matrimonio, uma união indissolúvel e permanente (Gn 2.24).
CONCLUSÃO
O casamento
heterossexual nunca foi tão atacado como no presente tempo. Em nossa sociedade,
leis e normas que atentam contra a lei de Deus são elaboradas sob o argumento
de que o Estado e laico. E deve ser mesmo! Mas entre ser laico e desrespeitar princípios
ordenados por Deus desde a criação ha uma grande distancia. Neste aspecto, a igreja
do Senhor Jesus deve ser a "coluna e firmeza da verdade" e guardiã dos
princípios morais e cristãos, denunciando o pecado e acalentando os corações
feridos. Assim, defender mós que o casamento monogâmico, heterossexual é indissolúvel
deva ser incentivado, apoiado e honrado nas esferas públicas de relacionamento.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsidio Teológico
"Da indissolubilidade
A natureza indissolúvel do casarnento vem desde a sua origem: 'Portanto,
deixara o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos
uma só carne (Gn 2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica
significa a indissolubilidade do casamento: 'Assim não são mais dois, mas uma só
carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem' (Mt I 9.5,6), E una união
intima entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o
compromisso de viverem juntas; uma aliança, solene, um pacto sagrado, legal e
social Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma
intimidade maior do que entre marido e mulher, exceto apenas entre as três
pessoas da Trindade. O voto solene de fidelidade um ao outro 'ate que a morte
os separe’, que se ouve dos nubentes numa cerimonia de casamento, não e mera formalidade.
Isso tem implicações profundas diante de Deus: 'Porque o Senhor. foi testemunha
entre ti e a mulher da tua mocidade' [Ml 2.14). O compromisso que os noivos
assumem é diante de Deus, independentemente de o casal ser ou não crente em
Jesus. Isso diz respeito ao casamento per si, vinculado de maneira intrínseca
a sua natureza,
pois assim Deus
estabeleceu essa aliança 'ate que a morte os separe'" (SOARES, Esequias.
Casamento, Divorcio & Sexo a Luz da Bíblia. l ,ed- Rio de Janeiro:
CPAD, 201 1, pp.16-7).
O QUE A BÍBLIA DIZ
SOBRE O CASAMENTO
Gênesis
2.18-24 O casamento e uma ideia de
Deus.
Gênesis
24.58-60 O compromisso e essencial para
um casamento bem-sucedido.
Gênesis 29.10,11 O romance e importante.
Jeremias
7 .3 4 O casamento proporciona
momentos de imensa felicidade.
Malaquias
2.14,15 O casamento cria o melhor
ambiente para a educação dos filhos.
Mateus
5 .3 2 A infidelidade quebra o
vinculo da confiança, que e a base de todos os relacionamentos.
Mateus
19. 6 O casamento e permanente.
Romanos
7.2,3 O correto e que apenas a
morte dissolva um casamento.
Efésios
5.21-33 O casamento esta baseado nos
princípios práticos do amor, não em sentimentos.
Efésios
5.23-32 O casamento e um símbolo
vivo de Cristo e a Igreja.
Hebreus
13.4 O casamento e bom e
honroso.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GILHAM, Anabel; Bill,
Conversas Francas sobre o Casamento 7 ed- Rio de Janeiro: CPAD ,2012.
SOUZA, Estevam Ângelo,
...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz, I . ed. Rio
de Janeiro: CPAD, I 99-9.
EXERCÍCIOS
1. Qual é a origem da palavra monogamia?
R:
Apalavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamos
(casamento), significando um único homem para uma única mulher.
2. Quem deu inicio a bigamia?
R: Lameque, filho de-
Matusalém.
3. O que Pauto ensinou aos casados da igreja de
Corinto?
R: Aos corintos, por
exemplo, ele ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e esta o Seu
próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara contra a prostituição.
4. De acordo com a lição, quem Deus uniu para embasar a
heterossexualidade?
R: Homem e mulher.
5. O que pode fazer a convivência no casamento tornar-se uma grande
fachada?
R: A falta de união e
de amor.
SAIBA MAIS
Revista Ensinado Cristão CPAD n" 54,
p.37.
O padrão para o
matrimonio bíblico e que seja realizado entre um homem e uma mulher. E dentro dessa
única e correta perspectiva, ha mandamentos diretos para ambos os cônjuges. Para
o homem, Deus ordena que seja amoroso para com sua esposa, da mesma forma que
Cristo o foi com a Igreja: Ele se entregou a morte por ela. Ele morreu para que
ela pudesse viver, e Ele cuida de tal forma dela que a apresentara
"gloriosa, sem macula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível" (Ef 5.27). Isso nos mostra que Jesus não utiliza de seu
poder para subjugar a Igreja ou para dizer que ela precisa ser submissa (como
alguns homens fazem, anulando a opinião de suas esposas, como se elas fossem
incapazes de serem ajudadoras), mas mostra que ha comunhão entre Jesus e a
Igreja, a ponto de o amor fazer a diferença. Paulo diz que "Quem ama a sua
mulher ama-se a si mesmo" (Ef 5.28). Para Deus, a forma com que o esposo
trata a esposa e tão importante que pode impedir as orações dele, se ele dera
sua esposa um tratamento injusto ou desonra-la. Para a mulher, Deus espera que
seja uma ajudadora e uma pessoa submissa. Ajudadora no sentido de cooperar com
seu esposo, de ajuda-lo a tomar decisões a luz da Palavra de Deus, de cuidar do
lar (até da economia domestica, como a mulher virtuosa de Provérbios 31), de
cuidar dos filhos e acompanhar sua educação e crescimento. E evidente que, em
nossos dias, o papel da mulher tem ido além dessa descrição bíblica, pois o publico
feminino tem entrado no mercado de trabalho com forca e capacidade generosas.
Ha mulheres que foram abandonadas por seus esposos, e que tiveram de ir atrás
de recursos para suster suas famílias. Há outras que ficaram viúvas, e outras
ainda que não chegaram a constituir uma família formalmente, pois, apos a
gravidez, o pai da criança negou-se a assumir sua parte como pai e provedor. Ha
ainda mulheres que desejam ser independentes financeiramente, e vão em busca de
seus objetivos. Ha, portanto, diversos motivos que empurram as mulheres para o
mercado de trabalho. Deus não aprova a bigamia, nem qualquer tentativa de
conciliar a convivência conjugal de um homem e duas mulheres ou de uma mulher e
dois homens. Essas coisas ofendem o padrão estabelecido por Deus para o
casamento. Mesmo os homens de Deus descritos na Bíblia como tendo mais de uma
esposa, como Abraão, Jacó, Davi ou Salomão, nunca foram felizes em seus casamentos
por desrespeitarem o principio divino da monogamia.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Para Deus, só existe casamento pela união
entre um homem e uma mulher, união monogâmica e heterossexual. Fora desse
formato é abominação a Deus. Os propósitos do casamento transcendem à visão
hedonista e simplista, dos materialistas, que veem o ser humano no mesmo nível
dos animais irracionais. Em sua percepção divina, o Criador viu que não seria
bom o homem viver na solidão. E criou a mulher para completar o que lhe
faltaria em sua existência. Foi a segunda grande decisão de Deus. Unir o homem
e a mulher, “macho e fêmea”, instituindo, assim o casamento, não só para a
procriação da raça humana, mas para a formação da família. O Diabo atacou o
plano de Deus para o casamento. Ao longo dos séculos, ele tem induzido os
homens a aceitarem outras formas de união, contrárias ao plano de Deus. O
homossexualismo tem assumido proporções gigantescas, com apoio de governos,
legislativos e judiciários. É uma agressão violenta à Lei de Deus, que tem
trazido e vai acarretar muita maldição para a humanidade. Se Deus quisesse o
casamento entre pessoas do mesmo sexo, teria feito dois Adões ou duas Evas. M
as não o fez.
A sociedade pós-moderna é educada para o
materialismo. Nas escolas de Ensino Fundamental, as crianças são orientadas
para o liberalismo social, que se fundamenta no relativismo e no humanismo. O primeiro
ensina que nada é certo e nada poder ser considerado errado. Tudo depende da
subjetividade do momento. O segundo coloca o homem como o centro e a medida de
todas as coisas. Com essa visão de mundo, não há lugar para os princípios
absolutos, emanados da Palavra de Deus.
O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama,
disse em um de seus discursos: “O mundo mudou. E temos que mudar com ele”. Uma
de suas primeiras medidas foi dar total apoio ao “casamento homossexual”. Pouco
tempo depois, o Brasil entrou na mesma visão. O Judiciário, interpretando a
Constituição sob uma ótica liberal e materialista, aprovou que “entidade familiar” não é formada apenas
de homem e mulher, como prevê a própria Carta Magna. É também a união
de dois homens ou duas mulheres, na chamada “união homoafetiva”. Em seguida, o
Supremo Tribunal de Justiça decretou a aprovação do “casamento homossexual”. Há
um poder sobrenatural guiando a mente dos líderes das nações. E o espírito do
Anticristo.
O apóstolo João, profeticamente, viu esse
tempo perigoso para o mundo (1 Jo 4.3). Esse “espírito do Anticristo”, nos dias
hodiernos, tem se manifestado de modo agressivo e impertinente. Os líderes das
nações não percebem, porque, em sua maioria, não acreditam em Deus e nem respeitam
a sua Palavra. Mas é o “espírito” que governa as nações que se esquecem de Deus
(SI 9.17).
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 17, 18.
I. O PRINCÍPIO DA MONAGAMIA.
1. Monogamia x bigamia.
MONOGAMIA
Por detrás dessa palavra portuguesa há dois
termos gregos: mônos, «único..,
e gamos, -casamentos, Portanto,
a monogamia é o principio ou a
prática de um único casamento de cada vez: um homem-uma mulher. Usualmente,
esse principio não é considerado como violado se uma pessoa tomar a casar-Se,
no caso do primeiro casamento tiver sido considerado nulo, por qualquer razão
legitima, embora o primeiro cônjuge continue vivo.
A monogamia faz oposição à bigamia (uma
pessoa tem dois cônjuges ao mesmo tempo) ou à digamia (um segundo mas legitimo
casamento). E, naturalmente, faz oposição à poligamia (um homem com várias
esposas; ou uma mulher com vários maridos este último caso chama-se também poliandria).
A sociedade judaica antiga, como a maioria,
foi polígama, mas no Novo Testamento o ideal
é a monogamia. Ver Mat. 19:4 ss,
Ver o artigo geral sobre Matrimônio.
Monogamia na Natureza Patrícia Wright, antropóloga de Duke University, tem
estudado, com muita diligência, a questão da monogamia na natureza. Um artigo
publicado por ela na revista National
Wildlife nos dias seguintes informações: As espécies de animais que
praticam a monogamia são coiotes, lobos (surpresal), morcegos, antílopes, castores,
ratos almiscarados, e algumas espécies de toupeiras. Até estes animais
aproveitam de oportunidades de ter relações sexuais com «estranhos.., se as condições
são favoráveis, embora não as procurem.
Aparentemente, sua conduta monógama é devida
a tentativa de preservar a comida e facilitar a sobrevivência. Nas sociedades humanas no Ocidente,
monogamia é popular na palavra, mas pouco popular de fato. 87% das sociedades
humanas (em todo o mundo) não a praticam. Um grande beneficio da monogamia (reconhecido universalmente) é que
os homens têm a tendência de cuidar de filhos gerados que sabem que são seus, enquanto poucos homens ajudam a
criar filhos cuja paternidade está em dúvida ou desconhecida.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
Vol. 4. Editora Hagnos pag. 345, 346.
BIGAMIA
A Bíblia não condena nem a bigamia e nem a poligamia,
e a legislação mosaica chega a instruir acerca dos direitos das concubinas
(Exo. 21:7;.11: Deu. 21:10-14). Os reis de Israel deram um mau exemplo nesse
sentido. Salomão foi o campeão da poligamia. Lemos em I Reis 11:3: Tinha
setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe
perverteram o coração». No entanto, visto que a legislação mosaica era omisso a
respeito, isso não era considerado imoral ou indecente em Israel.
Incidentalmente, isso nos mostra um dos pontos onde a lei mosaica era eficiente,
e por que precisou ser ultrapassada pela lei de Cristo, no Novo Testamento. No
Novo Testamento, as instruções de que os ministros do evangelho devem ser
maridos de uma só mulher (I Tim. 3:2; Tito 1:6), mostram-nos que pelo menos
para os lideres cristãos a monogamia era considerada necessária. Jesus ensinou
o conceito ideal de um-marido-uma-esposa (Mat. 19:6 ss), onde ele deixa
claro que a legislação mosaica era uma adaptação à dureza dos corações humanos.
Não obstante, Jesus legislou claramente em favor da monogamia. Quando os
discípulos objetaram: «Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher,
não convém casar», Jesus retorquiu: «Nem todos são aptos para receber este
conceito, mas apenas aqueles a quem é dado.. (Mat. 19: 10, 11). Os apóstolos
secundaram o Senhor Jesus. Paulo ensinou: « •••cada um tenha a sua própria
esposa e cada uma o seu próprio marido» (I Cor. 7:2). Ver os artigos sobre Matrimônio,
Monogamia Poligamia. Nos países onde a poligamia é
reconhecida por lei, ou onde é prática arraigada (como em países africanos e
islâmicos), a Igreja cristã encoraja a monogamia, embora não tenha sido capaz
de pô-Ia em vigor. Nas regiões mais pobres, onde as mulheres têm poucos meios
de subsistência própria os missionários evangélicos têm descoberto que a
poligamia é melhor do que a prostituição das esposas rejeitadas. Nos países
onde a prática é proibida por lei, a Igreja cristã sempre a condenou. Em grande
número de casos, a prática envolve, necessariamente, engano e maus-tratos.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
Vol. 1. Editora Hagnos pag. 538, 539.
26.34,35 — Sendo Esaú da idade de quarenta anos,
tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom,
heteu. O nome Judite esta relacionado com a palavra que significa louvar,
similar ao nome Judá. Essa mulher não e mencionada entre as esposas de Esaú no
capitulo 36. Talvez o casamento não tenha durado. Além disso, Esaú se casou com
uma filha de Hete (hitita), que acreditava em vários deuses, mas Isaque e
Rebeca queriam que ele tomasse por esposa uma mulher que adorasse o Deus vivo
(Gn 27.46;28.8;36.1-8). Basemate, o nome da outra esposa também hitita, quer
dizer perfumada.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 70, 71.
Vv. 34 e 35. Esaú foi mescio ao casar-se
simultaneamente com duas esposas; e, pior ainda, por casar-se com cananeias,
alheias a benção de Abraão e sujeitas a maldição de Noé. Foi doloroso a seus
pais que ele se casasse sem o seu conselho nem o seu consentimento. Os filhos
que causam preocupações a seus bons pais tem poucas razoes para esperar a benção
de Deus.
HENRY. Matthew.
Comentário Bíblico. Gênesis 26. pag.
81.
2. A poligamia tornou-se comum.
A lógica do pecado é sempre a mesma: nunca
parar; sempre aumentar.
A bigamia tornou-se prática comum.
Afastando-se cada vez mais do plano de Deus, os homens incrementaram seus
desvios. Ter duas mulheres já não fazia tanta diferença. E foram multiplicando
o número de esposas. Com que finalidade? Ter mais filhos? Para quê? Dizem os
sociólogos que o homem sentiu a necessidade de ter mais riquezas, e precisava
de mão-de-obra. Por isso, passou a ter mais mulheres para aumentar sua prole
utilitária. Tem lógica humana. Mas fere o plano de Deus. Filhos foram previstos
para a perpetuação da espécie. A mão-de-obra é consequência. Ao que tudo
indica, a poligamia é resultado da vaidade masculina, de exercer seu poder
sobre mais pessoas, e de ter direito a ter relação sexual variada com mulheres
diferentes. Isso não faz parte do plano de Deus para o matrimônio.
Naturalmente, surgiram as nações, espalhadas
pelo mundo, após o episódio da Torre de Babel. Religiões de demônios apareceram
e se multiplicaram. Com total aprovação das práticas contrárias ao plano de Deus,
inclusive a da poligamia. Seja qual for a explicação, fere ao princípio de Deus
para o casamento. Por que Deus permitiu a poligamia? Não há consenso no
entendimento dessa questão. Mas podemos inferir que Ele permitiu, ou tolerou,
tendo em vista os primórdios da raça humana, e a necessidade da ocupação da
Terra de modo mais rápido, tendo em vista que a mesma passava por grande
deterioração ambiental, motivada pelas alterações cósmicas e ecológicas, em
consequência do pecado, que prejudicou não só o homem, mas toda a geografia, a
topografia e a ecologia do planeta. A povoação acelerada se fazia necessária.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 20.
A família
As unidades familiares do ocidente no século
vinte são chamadas nucleares por serem pequenas — mãe, pai, e um ou dois
filhos. As unidades familiares nos dias do Antigo Testamento eram grandes e incluíam
todos os membros da mesma — tias, tios, primos e servos. Nos as chamaríamos de
famílias extensas. O chefe da família era o pai, e o chefe de um grupo de famílias
era o xeque. Abraão e seus herdeiros eram xeques e, em certa ocasião, Abraão
conseguiu reunir 318 guerreiros “nascidos em sua casa” (Gn 14.14). Maria e Jose
parecem ter viajado numa família assim na visita que fizeram com Jesus a
Jerusalém, quando Ele tinha doze anos.
Eles viajavam com “parentes e conhecidos” (Lc
2.44). Havia um numero suficiente de pessoas para não conseguirem encontra-lo
durante um dia inteiro e Maria e Jose tinham um parentesco bem próximo com a
família extensa para não se preocuparem com isso.
O pai A família era, portanto, um “pequeno reino”
governado pelo pai. Ele tinha autoridade sobre a esposa, filhos, netos e servos
— todos da casa. Os filhos eram criados de modo a aceitar a sua autoridade (Ex 20.12)
e se recusassem aceita-la, ameaçando assim a segurança da unidade familiar,
podiam ser punidos com a morte (Dt 21.18-21).
GOWER. Ralph. Manual de Usos e costumes dos tempos Bíblicos. Editora CPAD. pag. 57, 58.
Poligamia
A poligamia não era comum nos tempos
bíblicos, embora fosse permitido o casamento com mais de uma mulher ao mesmo
tempo, como quando Jacó casou-se com Lia e Raquel e teve relações sexuais com as
servas delas. Uma razão era que o marido tinha de ser muito rico para sustentar
mais de uma mulher. Portanto, a realeza e que tendia a ter varias esposas. Davi
tinha muitas, inclusive Mical, Abigail e Bate-Seba, e Salomão teve um numero
ainda maior durante o período mais prospero do seu reinado.
O sumo sacerdote só podia ter uma esposa (Lv 21.13,14)
e outras figuras importantes do Antigo Testamento eram monógamas — Noé, Jose e Noises.
Os rabinos afirmavam frequentemente que mais
de uma esposa criava problemas (Lia e Raquel, Gn 10; Ana e Penina, 1 Sm I).
GOWER. Ralph. Manual de Usos e costumes dos tempos Bíblicos. Editora CPAD. pag. 63, 64.
A poligamia entre os reis de Israel
(1018 a 530 a. C.)
Davi teve várias mulheres e concubinas, por
permissão e até concessão de Deus (2 Sm 5.3), mas não se contentou.
Adulterou com Bate-Seba, mandou matar seu esposo para encobrir o pecado (2 Sm
11) e a tomou por esposa. Um abismo chama outro (SI 42.7). No tempo dos reis, o
símbolo de grandeza e poder era a posse de mulheres e de cavalos. Salomão teve 700
mulheres e 300 concubinas, as quais “lhe perverteram o coração para seguir
outros deuses” (1 Rs 11.4). Provavelmente, por causa da influência perniciosa
de suas inúmeras mulheres, oriundas das nações cananitas, que eram dominadas
pela idolatria, o famoso filho de Davi se deixou levar pela excessiva vaidade
de ter um dos maiores haréns do Oriente. Foi o seu fim! Seus sucessores
seguiram o caminho da poligamia.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 21.
3. Em o Novo Testamento a poligamia e condenada por Jesus
e pelo apostolo Paulo.
No Antigo Testamento, Deus foi tolerante
quanto à sexualidade, permitindo a poligamia e o concubinato. No Novo
Testamento, Ele disciplinou o relacionamento conjugal. Tornou-se mais difícil
manter a fidelidade, admitindo-se somente a monogamia. A vida cristã restaura o
plano de Deus para o casamento, valorizando a monogamia e condenando outros
arranjos para a vida conjugal.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 22.
a)
Uma esposa e um marido.
O apóstolo houvera sido informado, por carta,
que, naquela igreja, havia casos de sexo ilícito que ultrapassavam a conduta ímpia
dos incrédulos (5.1-5), a ponto de determinar que fosse entregue a Satanás
determinado formicário.
Diante dessa situação calamitosa de imoralidade,
Paulo responde aos coríntios, dizendo que, “por causa” ou, numa linguagem mais
clara “para evitar” a prostituição, “cada um tenha a sua própria mulher”,
ou seja, só uma esposa, e não duas ou uma esposa e uma concubina. Da mesma forma,
diz ele à mulher: “e cada uma tenha o seu próprio marido”. Não há nada
tão claro quanto à monogamia, nos ensinos de Paulo, que foi o maior intérprete
dos Evangelhos, e o maior teólogo do cristianismo.
b) A harmonia conjugal.
Esse entendimento leva à harmonia conjugal,
de tal forma que o homem cristão e sua esposa completam o que falta no outro,
vivendo em amor, e não dando lugar à infidelidade. Com isso, a monogamia é
valorizada, em obediência aos ditames de Deus para o matrimônio, conforme o seu
plano original para o casamento: um homem e uma mulher.
c) A monogamia na liderança cristã.
No Antigo Testamento, Deus permitiu e tolerou
que os patriarcas, os reis e até profetas tivessem mais de uma mulher. Mas no
Novo Testamento o líder deve ser o exemplo dos fiéis (1 Tm 4.12) em tudo. É
inaceitável que algum pastor, evangelista ou detentor de qualquer cargo
ministerial procure ter relacionamentos com pessoas que não sejam seus
cônjuges, querendo usar o Antigo Testamento como justificativa. O ensino sobre
a monogamia entre os ministros é tão importante, que o apóstolo repete essa
doutrina em Tito 1.7. O casamento, no Novo Testamento, é elevado a um nível
muito alto no que se refere à união monogâmica, com destaque para a fidelidade conjugal
(Hb 13.4). Na poligamia, não se fala em adultério, em prostituição. O homem
tinha relações com várias esposas e até com concubinas. Mas, no contexto do
cristianismo, nos ensinos neotestamentários, é cobrada a fidelidade
incondicional e a pureza no leito conjugal. Deus julgará os que se prostituem e
os adúlteros, conforme o texto transcrito.
O matrimônio deve ser “venerado”, ou seja,
ter um valor espiritual de grande importância. O primeiro sentido de “venerado”
é o de “adorado”.
Mas não se pode aplicar ao matrimônio, pois adoração
só é devida a Deus. Mas tem outro sentido, perfeitamente aplicado à relação
conjugal.
Venerado quer dizer “Ter em grande
consideração; respeitar”. “O leito sem mácula” refere-se à santidade do
relacionamento sexual do casal, sem mancha, ou seja, sem pecaminosidade. Isso
porque o corpo é “templo do espírito santo” (1 Co 6.19). Só através do
casamento monogâmico é possível manter esses princípios para a santidade no
matrimônio.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 23, 24.
TIMÓTIO
4.12
— Mocidade era um termo então aplicado aos homens ate os 40 anos. E possível
que Timóteo tivesse entre 35 e 40 anos nessa época. A contrapartida para sua
mocidade ou inexperiência seria a vida que deveria levar. Deveria dar o exemplo
em seis áreas: (1) na palavra, com o sentido de conversa; (2) no trato, ou
atitude para com os outros; (3) na caridade, que e o amor de Deus; (4) no
espirito, ou seja, no poder do Espirito Santo; (5) na fé, no sentido de total confiança
em Deus; (6) na pureza, tanto em ação e palavras quanto em pensamentos (1 Tm
5.2). Esses elementos, todavia, são indicados não somente para os jovens, mas
desejáveis de serem praticados por todos, e devem ser desenvolvidos, de preferencia,
logo no inicio da vida crista. 4.13 — Persiste (gr. proseche) e uma determinação
de que haja preparação e constante diligencia pessoal. Aqui se definem três
áreas especificas de responsabilidade na casa de Deus. Ler — uma ordem à
leitura publica das Escrituras (At 13.15). Exortar — incentivo a que se obedeça
as Escrituras. Ensinar — doutrinação e instrução da Palavra de Deus (1 Tm
2.12).
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário
Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 597.
Alguém se refere a Mateus 25, na parábola das
dez virgens, alegando ser um casamento polígamo. Ledo engano. Como Jesus iria
comparar a sua vinda a um casamento polígamo?
Na verdade, o texto, parte do Sermão
Profético, refere-se a um casamento oriental, em que os noivos eram esperados
para a cerimônia matrimonial por dez virgens, ou dez damas de honra, que
portavam lamparinas acesas.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 22.
≪...esposo de uma só mulher...≫
Essas
palavras tem sido variegadamente compreendidas. Certamente indica os pontos
seguintes:
1. O líder cristão de uma igreja não pode ser
culpado de ≪poligamia≫. Isso contradiz as
normas judaicas, tendo elevado o ideal cristão do casamento monógamo,
provavelmente baseado nos ensinamentos de Cristo sobre o assunto, conforme se
vê em Mat. 19:3 e ss. Visto que isso e contrario a poligamia, certamente
e também contrario ao concubinato, que e apenas uma forma disfarçada de
poligamia, e de pior espécie, embora houvesse realmente pouca diferença entre
as duas condições no antigo judaísmo, além do que o ≪concubinato≫
não estava sujeito a qualquer estigma social.
2. Provavelmente isso também e contra
qualquer líder cristão que se tenha divorciado e se tenha casado novamente,
porquanto deve ser seguido o conceito do matrimonio ideal, instituído
pelo Senhor Jesus. A ≪exceção paulina≫ a lei que veda o
divorcio, quando um dos cônjuges e ≪incrédulo≫ (ver
I Cor. 7:13-15), provavelmente significa que tal pessoa deve ter direito a liderança
eclesiástica, se para tanto estiver preparado em todos os outros particulares.
Isso se deve ao fato que um irmão ou uma irmã não estão em ≪servidão≫
nesses casos, e isso su b entenderia o direito de se casarem novamente. O
passado seria esquecido no cristianismo, e as novas relações, estabelecidas
dentro da nova fé crista, suplantariam todas as relações e condições
anteriores. A igreja evangélica não tem reconhecido esse ponto, mas parece ser
um ensinamento paulino genuíno, embora não apareça nos evangelhos. (O trecho de
Rom. 7:3 encerra a nota expositiva extensa sobre o divorcio, onde varias
passagens bíblicas são reunidas sobre a matéria. Ver também I Cor. 7:13-15, e
as notas expositivas ali existentes, sobre a ≪exceção paulina≫).
Portanto, se um irmão qualquer se divorciou de uma ≪crente≫,
não pode ser líder na igreja. Porem, se se divorciou de esposa incrédula,
sobretudo antes dele mesmo ter-se convertido ao cristianismo, ou se tal
divorcio foi provocado pela mulher incrédula, e não por ele, então deveria a
congregação local reconhece-lo como apto para ocupar posição de liderança
espiritual, contanto que, noutros pontos, esteja qualificado para isso. Mas, se
porventura o homem e quem se divorciou da mulher, contra a vontade dela, e
extremamente duvidoso que, na igreja primitiva, fosse permitido a tal homem
ocupar posição de liderança na igreja, mesmo que viesse a contrair novas
núpcias.
3. Fica igualmente proibida a digamia, isto
e, segundo matrimonio, após o falecimento da p rim e ira esposa. Parece que
isso esta incluso nessa proibição, que envolve aqueles que devem ou nao ocupar ofícios
eclesiásticos. Alguns grupos se tem mostrado bastante radicais nesse particular,
não permitindo que um homem, casado pela segunda vez, após o falecimento de sua
p rim e ira esposa, ocupe cargo de ≪pastor≫
ou ≪supervisor≫. Embora a
interpretação desses grupos seja exagerada, pelo que pode parecer improvável
que isso seja o ensino deste texto, contudo, a passagem de I Tim. 5:9,11 quase
torna necessário que interpretemos, nestas palavras, que o autor sagrado era
contra qualquer forma de segundo matrimonio para um oficial eclesiástico. E é
provável que assim pensasse o autor sagrado porque tal oficial deveria defender
o ideal simbólico do casamento, um homem e uma mulher, conforme e exemplificado
no tipo de Cristo e sua igreja. (Ver Efe. 5:32). Além disso, a julgar pelas
expressões do quinto capitulo desta epistola, aludidas acima, parece que o
autor sagrado julgava que a viuvez perpetua e mais nobre e mais favorável a inquirição
espiritual, bem como ao trabalho eclesiástico, do que o estado de um homem
casado pela segunda vez. (Ver as notas expositivas nos lugares mencionados, que
confirmam este ponto de vista e esta interpretação necessária). Desnecessário e
dizer que a igreja, em geral, não tem sentido que esse preceito e obrigatório.
A morte da esposa de um homem anula
completamente o seu casamento; pelo que também, se vier a contrair novas
núpcias, será marido de uma só mulher. E a analogia da única esposa de Cristo
não pode ser aplicada neste particular, porque o matrimonio não foi de terminado
como uma das instituições celestes. Contudo, essa interpretação sobre esta
expressão, como declaração contraria a um segundo matrimonio, já era forte nos escritos
dos pais da igreja que viveram nos séculos II, III e IV D.C. (Ver Tertuliano, ad
Uxor, 1.7; Clemente de Alexandria, Strom. iii. 12; Orígenes, Hom. xvii
sobre Lucas). Tal ideia foi incorporada em dogmas eclesiásticos posteriores.
(Ver Apost. Ch. ordem 1; Apost. Canons, xvii e Constituições Apostólicas
ii.2). Os montanistas transformaram em artigo de fé essa regra contra um
segundo casamento, apos a morte da p rim e ira esposa.
Atenágoras, apologista cristão que viveu em
Atenas, no segundo século de nossa era, chamava de ≪adultério
agravado≫ ao segundo casamento, o que nos mostra ate
que ponto o ascetismo pode perverter o bom senso moral.
4. O ponto de vista celibatário e
outra interpretação sobre este versículo, dando a entender que a ≪única
esposa≫ de um pastor e a igreja, o que significaria que um ≪supervisor≫
não poderia ter outra esposa além dessa. Mas essa e uma interpretação sem base,
derivada de preconceitos, sendo tão extremada e ridícula que nem precisa de refutação.
A situação inteira tem sido complicada devido a situações especiais surgidas no
decorrer da historia da igreja, como também por circunstancias especiais de
casos particulares. Por exemplo, consideremos o casamento dos escravos, no império
romano. A nenhum escravo era conferido o estado completo do matrimonium, sem
importar se o outro cônjuge era escravo ou não. Levantava-se desse modo a
duvida se a igreja deveria reputar como valido um casamento que não era
reconhecido pelo estado. Em outros lugares dava-se o caso oposto, isto e,
alguns governos não reconheciam (como ate o dia de hoje) o ≪casamento
religioso≫, a menos que confirmado pela cerimonia ≪civil≫
(o que ocorre ate mesmo no Brasil). Na igreja oriental, os casamentos efetuados antes do batismo (sem
importar quem esteja
envolvido) não são reputados como desqualificação
para o sacerdócio, se porventura foram posteriormente anulados. O melhor que
pode ser feito, portanto, no que tange a qualquer área geográfica, e que os envolvidos
procurem fazer uma avaliação honesta sobre os méritos ou deméritos dos casos
individuais, quando surgem problemas especiais que envolvem a questão, que não
possam ser definidos por qualquer conjunto de regras. As igrejas locais que
agem com prudência não se deixarão agrilhoar por qualquer regra isolada sobre
quem pode e quem não pode ser um de seus lideres; pelo contrario, haverão de
examinar cada caso particular com sabedoria e cautela, porquanto surgem
ocasionalmente casos especiais, aos quais não podem ser aplicadas as regras. Não
obstante , em qualquer decisão, a tradição eclesiástica não pode ser ignorada,
pois a historia eclesiástica poderá oferecer um roteiro seguro. Notemos que a
passagem de I Tim. 4:3 condena aqueles que se opunham ao matrimonio (conforme
faziam os gnósticos ascetas e os essênios); pelo que podemos concluir que o
autor sagrado recomenda que os principais lideres da igreja sejam homens
casados, embora isso não seja declarado na forma de um mandamento ou de um
dogma positivo. Mas não h a que duvidar que essa e a ≪situação
desejável≫. Todavia, um homem solteiro, de grande piedade,
não deveria ser barrado de ocupar qualquer oficio eclesiástico. Paulo não era
casado, embora provavelmente tivesse sido uma vez. Cumpre-nos observar, por
semelhante modo, que as viúvas e ordenado que não se casem novamente (ver I
Tim. 5:14), sendo provável que aos ≪viúvos≫
também se aconselhasse tal medida. Não seria razoável, segundo parece, não
permitir viúvos recasados ocuparem ofícios eclesiásticos. No entanto, segundo
todas as aparências, e justamente isso que o autor sagrado procura determinar.
(Ver o argumento em favor da ≪monogamia≫,
em Efe. 5:32).
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo
por versículo. Editora Hagnos. Vol. 5. pag. 308, 309.
II - O PRINCIPIO DA HETEROSSEXUALIDADE
1. “Macho e femea os criou.
A origem e os fundamentos do matrimônio
remontam ao princípio da Criação. Quando Deus fez o Universo, o planeta Terra,
os seres vivos irracionais e todo o ambiente propício para a existência humana,
Ele resolveu criar um ser à sua semelhança. E criou “o homem”, o ser masculino (Gn
1.26). No mesmo dia, Ele fez a mulher (Gn 1.27). Os materialistas, profanos e
libertinos, apregoam aos quatro cantos que “ninguém nasce homem ou mulher”;
quem faz a pessoa ser “homem ou mulher é a sociedade”. Essa é uma das mais
indecorosas propostas do Diabo. A Bíblia diz que Deus fez homem e mulher,
diferenciando sua condição sexual. A ciência diz que uma pessoa é homem se
tiver cromossomos XY, masculinos; e mulher, se tiver cromossomos XX. Diz a
Bíblia: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e
sendo enganados” (2 Tm 3.13). Para Deus, homem é homem e mulher é mulher. Um
dia, os ímpios comparecerão perante o Juízo Final e receberão a declaração de
sua sentença, por terem se rebelado contra Deus, distorcendo seus princípios.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 24, 25.
2. “E se unira a sua mulher”.
O Supremo Tribunal do Universo (STU) já tem
pronta a sentença condenatória, inapelável, em última instância, para os que
aprovam o que Deus condena. Portanto, o casamento, para Deus tem que ser
realizado, com base no princípio da heterossexualidade: um homem, unido a uma
mulher, pelos laços do matrimônio.
A homossexualidade é um dos mais infames atos
da rebelião contra Deus. A mídia divulgou entrevista com duas “pastoras”,
lésbicas, em que elas usam a Palavra de Deus para justificar sua união,
condenada pelo Senhor. É a pior das decisões. Alguém pode pecar, e é
compreensível, pois, enquanto estiver no mundo, o ser humano está sujeito ao
pecado.
Mas usar a Palavra de Deus, a Lei do Senhor,
para justificar o que Ele abomina é pecado imperdoável. E blasfêmia contra o
Espírito Santo.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 26.
III - A INDISSOLUBILIDADE DO
CASAMENTO
1, Uma só carne.
No plano de Deus para o casamento, Ele previu
a união duradoura entre o esposo e a esposa, durante toda a vida em comum (Gn
2.24). O Criador planejara a vida eterna para o ser humano. Em consequência, a união
matrimonial seria eterna.
Na celebração do casamento cristão, os
oficiantes enfatizam esse desiderato por causa da realidade da morte física,
que pode atingir um ou o outro cônjuge. De fato, não há qualquer justificativa
para o fim do casamento, a não ser pelo falecimento de um cônjuge. Somente a
falta de amor verdadeiro pode explicar o aborrecimento de um marido por sua
mulher, e vice-versa, como causa para a dissolução do casamento.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 26.
A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: "Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma só carne" (Gn 2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem
bíblica significa a indissolubilidade do casamento: "Assim não são mais
dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem"
(Mt 19.5,6). É uma união íntima
entre duas pessoas de sexos opostos que
assumem publicamente o compromisso de viverem juntas; é uma aliança solene, um
pacto sagrado, legal e social. Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes,
uma intimidade maior do que entre marido e mulher, exceto apenas entre as três
pessoas da Trindade.
O voto solene de fidelidade um ao outro
"até que a morte os separe", que se ouve dos nubentes numa cerimônia
de casamento, não é mera formalidade. Isso tem implicações profundas diante de
Deus: "Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua
mocidade" (Ml 2.14). O compromisso que os noivos assumem é diante de Deus,
independentemente de o casal ser ou não crente em Jesus. Isso diz respeito ao
casamento per si, vinculado de maneira intrínseca à sua natureza, pois
assim Deus estabeleceu essa aliança "até que a morte os separe". Esse
voto, ou "juramento", não é para ser desfeito. Os noivos precisam ser
conscientizados dessa responsabilidade e para isso é muito importante o curso
obrigatório para noivos nas igrejas.
SOARES. Esequias. CASAMENTO, DIVÓRCIO E SEXO A LUZ DA BÍBLIA.
Editora CPAD. pag. 16, 17.
Já não são mais dois. A expressão uma só carne indica a união total de
duas personalidades a vista de Deus, mas talvez implique também numa verdade
metafisica, isto e, que a personalidade humana não se completa enquanto não
houver macho e femea, ou polos positivo e negativo.
É verdade que aqui o
grego tem o que Deus ajuntou, e não・quem, e que este versículo se refere as relações
matrimoniais, e não as próprias pessoas; mas a necessidade de não ser quebrada
essa relação implica e exige a permanência dos cônjuges em sua união. Segundo o
ensino deste versículo Deus é o criador e preservador da relação do casamento.
O matrimonio não é somente uma instituição social e humana. Assim sendo, as
regras que regulamentam o casamento não podem ter base nas ideias e
preferencias humanas, e nem nas exigências ou conveniências sócias. Deus tem—um
proposito especial—nesse tipo de união, a qual deve ser também espiritual, e
não somente física, ou seja, não deve ter o objetivo único da procriação.
Desfazer essa relação e atrair, mas consequências, não somente para a
sociedade, para a família e para os indivíduos envolvidos, mas também para a
alma e para o seu progresso na transformação segundo a imagem de Cristo.
Juntas, as duas pessoas procuram realizar parte de seus destinos. A negligencia
nos deveres matrimoniais, ou a rejeição total desses deveres através do
divorcio, criam obstáculos ao progresso da alma. E obvio. pois. que a
instituição do casamento e um instrumento usado por Deus para nos instruir.
Devemos aprender a cooperar, a abafar nosso egoísmo, a praticar a compaixão, a simpatia,
e a assumir responsabilidades. O estado matrimonial ensina, por sua própria
natureza, todas essas lições. É possível que Deus tenha em mira outros propósitos
metafísicos no matrimonio, isto e. propósitos que afetam o estado da alma neste mundo e no
vindouro, mas nas Escrituras não temos muitas informações sobre essa
possibilidade. Basta・ nos afirmar que Deus põe grande
ênfase sobre a permanência do estado matrimonial. Somente a dissolução da carne
pode separar o casal, isto e. desfazer a união, com a exceção exclusiva
apresentada no vs. 9.
Ajuntou·. No grego,
literalmente, a palavra significa ・jungir・,
termo esse comumente usado no grego clássico para expressar os laços
matrimoniais. Talvez, tenhamos, nesta expressão, a ideia de união que visa cumprir
determinados deveres e objetivos comuns, isto e. alvos, propósitos ou trabalhos
que ambas as pessoas tomam a responsabilidade de cumprir como um casal-tal como
dois animais ・jungidos* cumprem juntamente o serviço que
deles e exigido.
CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo
por versículo. Editora Hagnos. Vol. 1. pag. 479.
2. A porta de entrada para do divorcio.
O pecado interfere na união conjugal. Quando o casal não vigia, não ora, não
procura obedecer aos princípios de Deus para o casamento, o Adversário da
família encontra brecha para interferir na mente de um ou do casal, de modo que
a vida a dois se torne insuportável. Seja por causa da infidelidade, do
adultério, seja pela prostituição, a fim de que desapareça a razão para viverem
juntos. Esse não foi, nem é, o plano de Deus (Mt 19.6), mas o ser humano pode,
com permissibilidade de Deus, por fim à aliança conjugal.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 27.
Não existe um lar isento de conflitos. Pode
haver conflitos mesmo com os relacionamentos mais maduros e mais profundos. Os
conflitos fazem parte da vida. Sendo namorados, noivos ou casados surgem
diferenças e discórdias mesmo que sejam crentes. Jesus constantemente tinha
conflitos com os líderes religiosos do seu tempo. O apóstolo Paulo, durante
todo o seu ministério enfrentou conflitos. O problema não está no conflito em
si, mas a maneira como lidamos com o conflito. Todo casal tem opiniões, ideias
e comportamentos diferentes que podem trazer conflitos, mas o casal de noivos
que sabe lidar de maneira cristã com esses conflitos já resolveu a metade dos
problemas no seu relacionamento conjugal.
Muitos casais se consideram bem sucedidos em
conseguir evitar qualquer confronto com um conflito no casamento. A frase
"deixe pra lá" dá a ideia de que o problema não é significante o
suficiente para ser resolvido. Ou, também, a pessoa envolvida tem medo de criar
desagrados ou encrencas no relacionamento. Portanto, ao surgirem conflitos, um
ou ambos usam um meio de evitarem um confronto direto, esperando que o problema
desapareça. Pode até desaparecer, mas em geral não é isso que acontece. É
inevitável ter maior abertura, sinceridade, honestidade e coragem para
enfrentar e procurar resolver o conflito. Às vezes, quando há desejo de um ou
de ambos resolverem um conflito, o que acontece? O assunto é trazido à tona, mas
em meio a conversa a mulher começa a chorar, ficar em silêncio ou gritar e o
homem por sua vez, ignora o seu cônjuge, grita, fica emburrado ou perde o
controle de si mesmo, demonstrando sua raiva com demonstrações físicas. Tudo
isso tem a tendência de cortar as linhas de comunicação e construir enormes
barreiras entre o casal para que não consigam resolver o conflito. Se você como
noivo (a) pode aprender o que Salomão falou em Provérbios 15.1, você estará no
caminho para uma melhor comunicação e maior capacidade de resolver os
conflitos.
O apóstolo Tiago pergunta: de onde procedem
guerras e contendas, que há entre vós? De onde, se não dos prazeres que militam
na vossa carne? Será que o conflito pode ser resolvido sem brigas? Eu creio que
sim. Quando o casal não trata do problema básico que causa o conflito mas ataca
um ao outro, às vezes, usando palavrões, nomes feios e demonstrações físicas,
surgirá uma grande barreira no seu relacionamento. Sua capacidade de aprender a
ser controlado pelo Espírito Santo ainda enquanto é noivo será uma grande bênção
para seu futuro relacionamento dentro do casamento. Se, por outro lado, você
exige os seus próprios direitos ou quer a sua vontade feita custe o que custar,
então não há possibilidade de resolver os conflitos que hão de vir.
Quero deixar com você os passos para resolver
qualquer conflito no relacionamento conjugal.
1. Seja um bom ouvinte e não responda
enquanto a outra pessoa não terminar de falar (Tiago 1:19; Provérbios 18:13).
2. Escolha a melhor hora para conversar
(Provérbios 15:23).
3. Procure identificar e definir o problema
básico.
4. Defina as áreas de concordância e
discordância.
5. Identifique a sua contribuição ao
problema.
6. Dê algumas sugestões de como você pode
mudar a sua atitude ou comportamento para ajudar a resolver o problema.
7. Orem juntos, confessando a sua
contribuição ao problema e pedindo orientação de Deus e graça suficiente para operar
mudanças na sua vida. Faça a avaliação a seguir para discernir os problemas que
causam conflitos. Cada um deve fazer a avaliação individualmente e depois
comparar suas respostas na presença do pastor ou conselheiro.
Não havendo um conselheiro à disposição, os
noivos podem fazer a avaliação do mesmo jeito, avaliando depois juntos e
conversando abertamente sobre as questões em que apresentam diferenças de
opinião. Lembre-se, honestidade é essencial no preenchimento da avaliação e na
sua conversa com o (a) noivo(a).
KEMP, Jaime. Antes de dizer sim. Editora. Mundo Cristão.
pag. 72, 74.
Nenhum comentário:
Postar um comentário