CONFLITOS NA FAMÍLIA
5 de Maio de 2013 HINOS SUGERIDOS 235, 254. 318.
TEXTO ÀUREO
"Eu, porem, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha
salvação; o meu Deus me ouvira" (Mq 7.7).
Se buscarmos a graça
de Deus e exercermos o amor que Ele nos concedeu, poderemos resolver todos os
conflitos que surgirem em nossa família.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 31.10 O valor da esposa virtuosa
Terça - Pv 31.11 A confiança do esposo
Quarta - Ef 6.4 Criando os filhos sabiamente
Quinta - Ef 6. 1 Respeito aos pais
Sexta - Ef 6.2 Filhos honrando os pais
Sábado -S I 1 19.11 A família observando a Palavra
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE.
Efésios 5. 22-30.
22 Vos. mulheres,
sujeitai-vos a vosso marido, "como ao Senhor;
2' porque o marido ‘e
a cabeça da mulher, como também Cristo e a cabeça da igreja, sendo ele próprio
o salvador do corpo.
24 De sorte que,
assim como a igreja esta sujeita a Cristo, ‘assim também as mulheres sejam em
tudo sujeitas a seu marido.
25 Vos,
maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela.
26 para a santificar,
‘'purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 para a apresentar
"a si mesmo igreja gloriosa, sem macula, nem ruga. nem coisa semelhante,
mas santa e irrepreensível.
28 Assim devem os
maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua
mulher ama-se a si mesmo.
29 Porque nunca ninguém
aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor
a igreja;
30 porque somos
membros do seu corpo.
INTERAÇÃO
Foi no Éden que a família vivenciou seu primeiro e maior conflito. A consequência
desta desordem e sentida ate hoje em todos os lares - Porem, Deus não foi pego de
surpresa com o pecado do homem e já no Éden providenciou a solução para as famílias
e para a iniquidade: Jesus Cristo. O Filho de Deus veio ao mando como um bebe e
experimentou a vida familiar. Atualmente, em Jesus, as famílias podem resolver
seus conflitos- Com o amor verdadeiro no coração, que e resultado da graça
divina, poderemos não somente vencer, mas evitar as confusões- Para isto
precisamos convidar Jesus a fazer do nosso lar sua morada permanente. Que o
Filho de Deus tenha a primazia em nossos lares.
OBJETIVOS
Apos a aula, o aluno devera estar apto a:
Elencar alguns fatores que podem gerar conflitos entre os cônjuges.
Analisar os resultados das atividades profissionais dos pais.
Compreender a importância da fidelidade conjugal no casamento.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza conforme suas possibilidade, o quadro da pagina
seguinte. Inicie a aula com a seguinte indagação: Quais são os principais
conflitos vivenciados pela família na atualidade? Ousa os alunos com atenção. A
medida que forem falando, vá preenchendo a primeira coluna do quadro. Depois
faça a segunda pergunta: Como podemos vencer esses conflitos? Ouça as respostas
e preencha a segunda coluna do quadro. Conclua a atividade orando com os alunos
e pedindo que Deus dê sabedoria para os conflitos que tentam assolar as
famílias sejam sanados com discernimento e prudência.
PALAVRA CHAVE Conflito: Embate, discussão acompanhada de
injúrias e ameaças; desavença.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Os conflitos familiares veem de tempos imemoriais. No Éden. antes da
Queda, havia um ambiente perfeito: harmónico e amoroso. Mas o casal, ouvindo o
tentador. perdeu a doce comunhão com Deus, e a consequência não podia ser outra:
o início de sérios conflitos familiares. A boa nova para os nossos dias é saber
da possibilidade, em Cristo, de equacionarmos os problemas que, às vezes,
afetam a família cristã.
I -
DESENTENDIMENTO ENTRE OS CÔNJUGES
I. Temperamentos diferente. Dentre os vários motivos existentes para justificarmos
desentendimentos entre os cônjuges, a que mais se destaca é o temperamento.
Segundo os psicólogos, temperamento "é a combinação de características inatas
que herdamos dos nossos pais que. de forma inconsciente, afetam o nosso
comportamento de acordo com o conceito popular podemos dizer que o temperamento
é a maneira própria pela qual reagimos aos diversos estímulos e situações que se
nos apresentam cotidianamente (Gn 25. 27). Mas, pelo amor, podemos (e devemos)
vencer todas as nossas diferenças, a fim de que tenhamos um casamento feliz (I Pe
4. 8).
2. Fatores que trazem conflitos. Diversos são os fatores que desencadeiam conflitos no lar alguns
deles:
a) Falta de confiança. O casamento só tem sentido quando é estabelecido na plena confiança do
amor verdadeiro, pois o amor folga com a verdade (l Co 13. 6). Quando há amor
entre o casal não há motivos para desconfianças ou ciúmes (l Co 13. 5b). Há quem
pense que o ciúme desenfreado é prova de amor. Ledo engano! É loucura que pode,
Inclusive, colocar em risco a estabilidade conjugal.
b) Tratamento grosseiro. Onde o Espirito Santo se faz presente há perfeito amor, paz, alegria e
longanimidade, que é a paciência para se suportar as falhas alheias (Gl 5.22).
Uma das Formas de demonstrarmos o fruto do Espirito é vista na maneira como
usamos nossas palavras, pois a palavra branda joga para longe o furor. Mas os
conflitos entre os cônjuges suscitam ira, ódio e destruição (Pv 15.1). E a forma
com que tratamos uns aos outros é vista por Deus tomo uma referência para
designar quem é sábio ou não, pois a sabedoria é manifesta em obras de mansidão
(Tg 3 13).
c) Dívidas. As dividas ocasionam muitos conflitos familiares, chegando até mesmo a
terminar um relacionamento conjugal. Quando uma pessoa se endivida não pensa em
mais nada a não ser nas dividas. Algumas pessoas até adoecem. Assim, precisamos
ouvir a Palavra de Deus e nada dever a ninguém (Rm 13-8). Através de um
planejamento eficiente, bom senso e autocontrole podemos fugir das dividas.
Faça isso para o bem-estar da sua família (Pv 11.15; 22.7,26)
d) Infidelidade. Quando o cônjuge encobre a sua conduta pecaminosa o pecado vem a
público inesperadamente (Lc 12.2).
O casamento sofre um duro golpe, os filhos ficam sem direção e a
família transtorna-se. É imperativo que os cônjuge evitem, a todo o custo, o
envolvimento extra conjugal. Além de ser um grave pecado contra Deus, é uma ofensa
contra o cônjuge, filhos e filhas (Ler Pv 5.3-6). A infidelidade contra o
cônjuge é infidelidade contra Deus.
SINOPSE
DO TÓPICO (1)
Falta de confiança, tratamento grosseiro, dívidas e infidelidade podem
causar conflitos familiares.
II -
ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS PAIS
1. A mulher no mercado de
trabalho. Devido às modernas demandas sociais, a mulher deixou
de se dedicar exclusivamente ás funções domésticas, e passou também a exercer
funções em empresas e organizações diversas, ocupando a maior parte do seu
tempo em atividades profissionais. Mas essa mudança tem trazido sérias consequências.
Há mais de uma década, para cada dez homens que morria de infarto. Apenas uma
mulher sofria desse mal.
Hoje, o número de mulheres que morre desse mal subiu para quatro.
2. A ausência dos país prejudica
a criação dos filhos. Sem a presença dos pais, as crianças ficam
desorientadas. Muitas vezes elas convivem com pessoas que não têm a menor capacitação
para educá-las. Por outro lado, algumas crianças ficam o dia todo em frente da
baba eletrônica', a televisão, ou com a "mestra eletrônica", a
internet. Ali, são "educadas" pelos heróis artificiais, As figuras do
pai e da mãe presentes estão cada vez mais escassas. Tal ausência é sentida quando
os nossos filhos entram na adolescência, uma fase de novidades e mudanças bruscas.
SINOPSE
DO TÓPICO (2)
Os pais podem trabalhar fora, todavia, não podem descuidar da educação
de seus filhes. A educação dos filhos deve ser prioridade.
III
- MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS
1. Educação prejudicada. A melhor escola ainda é o lar. Precisamos ensinar a Palavra de Deus
aos nossos filhos na admoestação do Senhor (Ef 5.4: Pv 22 .6). Infelizmente, o
excesso de ocupação dos pais relegou a educação dos filhos às instituições
educacionais. Esperando que tais entidades construam o caráter dos seus filhos,
os pais ignoram a família como instituição responsável pela formação espiritual
e moral da criança. Muitos não acompanham a rotina escolar dos filhos e sequer
a filosofia pedagógica adotada pela instituição de ensino.
2. Quem são os professores? Infelizmente, são graves os prejuízos á nação na área educacional. Os
mestres das crianças, hoje, são os artistas e as empresas, de telecomunicação.
É comum ver as nossas crianças e adolescentes prostrados diante da TV,
consumindo todo tipo de má educação. Mas é raro vê-los nos cultos de oração e
ensino da Palavra. Que a igreja local invista nos professores de Escola
Dominical. Que os professores da Escola Dominical se preparem eficazmente para
o grande desafio de ensinar a Palavra de Deus num mundo que jaz no maligno (Rm
12.7).
3. Falta de estrutura espiritual
e moral. A ausência de Deus é o inimigo numero um do lar. É
essencial que aqueles que constituem família convidem Jesus, o maior educador
de todos os tempos, a estar presente em seu lar. É indispensável que os pais,
com a assistência da Igreja, optem por servirem a Deus, contrariando as
propostas do mundo {Js 2-4.1 b). Realizemos o culto doméstico e, juntamente com
os nossos filhos, estudemos a Bíblia. Não nos esqueçamos: “Se o Senhor não
edificar a casa, em vão trabalhão os que a edificam (Sal 127. 1).
SINOPSE
DO TÓPICO (3)
A ausência de Deus é inimigo numero um
do lar. Jesus é o maior educador de todos os tempos, precisa estar em nossos
lares.
CONCLUSÃO
Sempre haverá
conflitos nas relações familiares, mas a família cristã precisa saber como
contornar tais conflitos a luz da palavra de Deus. Com amor verdadeiro no
coração, poderemos não somente vencer, mas também evitar os conflitos. Basta
ter a Jesus como hospede de nosso lar.
AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsidio Devocional
"Zelo Bíblica
como Relacionamento Nós acreditamos que o companheirismo permanece sendo o
propósito primário do casamento. Apesar de todas as coisas maravilhosas que
Deus criou no jardim do Éden, elas. eram inadequadas para supriras necessidades
de Adão. Nenhum dos animais, esplêndidos como devem Ler sido antes da queda,
podiam oferecer uma companhia adequada | para ele. Naquele momento o Senhor criou
a primeira família Em Génesis 2.18, Deus disse: Mão é bom que o homem esteja
só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele. Aqui está de novo —
paternidade segue a parceria. Paternidade depende de fidelidade. O papel
estratégico do relacionamento marido/esposa no casamento estabelece um ponto central
no alvo familiar. Tudo mais é secundário. Tudo o mais é inferior, porque quando
o companheirismo não funciona, a família não pode funcionar.
Nós, pais,
permanecemos no pináculo estabelecido por Deus, em nossa unidade familiar, por
isso somos ao mesmo tempo gratos, temerosos e esperançosos no que se refere a
nossa tarefa de liderança e ao nosso zelo divino (cuidado estabelecido pela
aliança) por nossos relacionamentos no casamento” {CANCEL, Kenneth O. &
G.ANCEL, Jefrey S. Aprenda a ser Pai com d Pai; Tornando-se o p a i que Deus quer
que você seja. l. ed Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.72-3).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsidio Bibliològico
“Esta passagem [Ef
5.19-21] tem sido deturpada e fica quase irreconhecível em algumas
interpretações. Muitas vezes ouço pessoas fazendo malabarismos com essa
passagem em favor daquele versículo que diz que as esposas têm que se submeter
aos seus maridos — que os homens são o cabeça da casa. Mas pegar esse versículo
isolado da passagem anterior destrói o significado da Escritura. Nós podemos
ser tentados a controlar os outros, para transformá-los em alguma espécie de
imagem que nós formamos. Mas este tipo de intolerância não é o que Paulo está
falando. A ideia de Paulo era que maridos e esposas devem submeter-se mutuamente.
Eles devem ser sensíveis às necessidades um do outro e fazer o possível para
alcançá-las. Eles precisam ver seus cônjuges como distintos, como independentes
deles, com necessidades peculiares, e não devem controlar ou dominar o esposo,
ou a esposa, ou dizer a eles como devem viver. Também não devem viver
inteiramente separados do seu parceiro. Paulo idealizou uma interação íntima e
santa entre marido e mulher: 'Assim também vós, cada um em particular, ame a
sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido’ (Ef
5.33)" (HAWKINS, David. 9 Erros Críticos que Todo Casal Comete: Identifique
as Armadilhas e Descubra a Ajuda de Deus. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010,
p.93).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ADFI, Stephen. Seja o
Líder que sua Família Precisa. I. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
CANGEI , Kenneth O. & GANCH , Jefieys. Aprenda a ser Pai com
o Pai. Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. I. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2004.
EXERCÍCIOS
1. Dentre os motivos dos conflitos familiares, qual se destaca?
R: O temperamento.
2. Cite pelo menos três familiares que trazem conflitos?
R: Falta
de confiança, tratamento grosseiro e dividas.
3. O que acontece às crianças quando ficam sem a presença dos pais ?
R
Sem a presença dos pais, as crenças ficam desorientadas.:
4. Quem é o principal
responsável pela formação espiritual moral da criança?
R: A família.
5. Como poderemos
vencer e evitar os conflitos da família?
R: Com o amor
verdadeiro no coração, poderemos não somente vencer, mas evitar conflitos.
REVISTA ENSINADOR CRISTÃO. pag. 38.
A vida em sociedade
nunca foi livre de conflitos, e o mesmo se dá no lar. Nenhuma família está
isenta de passar por situações em que seus membros não apenas possuem opiniões
diferentes, mas apresentam muitas vezes reações emocionais extremas quando contrariados.
Independente da existência de conflitos, eles devem ser tratados de forma
coerente, bíblica e, acima de tudo, de forma que Deus seja honrado e a unidade
da família seja preservada. Dentre as diversas formas de conflitos na família,
destacamos: Brigas na família - Cada pessoa na família possui um temperamento
diferente. Temperamento é, em síntese, a forma com que reagimos diante de
situações e estímulos. Ainda que tenham temperamentos diferentes, somos
desafiados a agir não de acordo com nossos temperamentos, mas sim de acordo com
a presença de Deus em nossas vidas.
Atividades dos pais -
Em nossos dias, temos visto que pais e mães de família têm se dedicado muito ao
trabalho, devido aos muitos desafios financeiros e o custo de vida cada vez
mais alto. Isso pode prejudicar a família, se os pais não tiverem um tempo
adequado para ficar com seus filhos, participar da educação deles, passar-lhes
as tradições da família e acima de tudo, repassar-lhes a fé em Deus e no
evangelho.
Questões financeiras
- Conflitos familiares podem advir de questões financeiras. Um cônjuge que não possui
controle de gastos e tem propensões consumistas pode atrapalhar seu casamento,
pois coloca em risco a economia de toda a família. Os cônjuges precisam ter um
controle correto de seus gastos, aprender a gerir corretamente seus recursos
financeiros e evitar desconfortos que atrapalhem a convivência. É preciso
aprender a poupar, tentar comprar a vista os bens necessários e abster-se de
adquirir coisas que não são necessárias naquele momento. Todo cuidado nessa
esfera é importante, a fim de que a família não passe necessidade por culpa de
um de seus membros que não possui domínio próprio.
O trato individual -
Somos desafiados a tratar de forma digna as pessoas a nossa volta, e com a
família não pode ser diferente. É dentro de casa que nossa influência deve ser
mais sentida. Tiago nos adverte que a nossa sabedoria deve ser demonstrada em atos
de sabedoria: "Quem entre vós é sábio e tem conhecimento? Mostre suas
obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria" (Tg 3.13). Para
o irmão de Jesus, um cristão sábio mostra sua sabedoria na forma como trata as
pessoas.
SUBSIDÍOS
EXTRAS
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O conflitos na família podem ser resolvidos
com a graça e o amor no coração. O melhor mediador é o Espírito Santo. Os
inimigos da instituição familiar tradicional, da família nuclear, formada na
união dos pais, dos filhos e seus descendentes, costumam usar argumento
falacioso de que, no mundo pós-moderno, não há mais lugar para esse tipo de
família.
Os conflitos em família não são incomuns,
pelo contrário, desde os tempos primordiais eles existem. São fruto natural da
desobediência do ser humano ao seu Criador. No lar edênico, antes da Queda,
havia um ambiente perfeito, de paz, harmonia e amor. Não sabemos quanto tempo durou
a “lua de mel” entre Adão e Eva. Como se depreende do texto bíblico, o Criador
visitava o primeiro casal diariamente, “pela viração do dia” (Gn 3.8), no final
das tardes maravilhosas do Paraíso.
Entretanto, o “dia mau” (Ef 6.13) chegou e
eles não tinham a armadura de Deus de que as famílias cristãs dispõem. Ouvindo
a voz do Tentador, perderam a doce e gloriosa comunhão com Deus. E a tragédia humana
começou. Vieram os filhos. O primogênito, Caim, levantou-se contra o seu irmão,
Abel, e o matou, por inveja, face a aceitação, pelo Senhor, do sacrifício do
seu irmão. Este primeiro conflito entre irmãos de início à terrível saga da
morte por homicídio no mundo. A Bíblia, livro espiritual e histórico original
da experiência do homem na Terra, conta inúmeros casos de conflitos familiares.
Abraão teve sério conflito com a sua esposa,
pelo fato de ter tido um filho com a sua serva. A bigamia trouxe problemas
familiares. E o patriarca teve que expulsar a jovem concubina juntamente com
seu filho.
Entre os profetas, houve famílias
conflituosas. Eli teve filhos trabalhosos, que lhe causaram grandes problemas
(1 Sm 2.22). Entre os reis de Israel, não foram poucos os problemas familiares.
Normalmente, Eram conflitos no seio de famílias numerosas, descendentes de
casamentos poligâmicos. Davi é um caso emblemático. Ele tinha mulheres e
concubinas. Seus filhos lhe causaram muitos problemas. Um deles, Amnom,
apaixonou-se por sua meia-irmã (2 Sm 13.1). Usando de astúcia, enganou a jovem Tamar
e abusou dela sexualmente, violentando-a (2 Sm 13.1-22). Houve revolta na
família, e, tempos depois, esse filho foi assassinado pelo irmão da moça,
Absalão. O resultado foi uma guerra entre o filho e o rei, com graves
consequências para a família. Absalão morreu na batalha, de modo trágico e
doloroso para o pai.
Há outros casos igualmente marcantes. Mas os
conflitos entre as famílias, entre pais e filhos, entre irmãos, entre parentes,
ao longo da história, têm sido comuns. Mesmo entre famílias cristãs, há
inúmeros conflitos. A razão é a mesma: o pecado, a desobediência a Deus e a
seus princípios, para o relacionamento entre as pessoas. Quando um esposo discute
com a esposa ou vice-versa, em tom de desrespeito, é falta de amor a Deus, e de
amor ao seu próximo (Mt 22.34-40). A exortação bíblica manda o marido amar sua
esposa “como Cristo ama a Igreja” (Ef 5.25). E a esposa deve a submissão no
amor a seu esposo, “como a Igreja está sujeita a Cristo” (Ef 5.22). Sem esse relacionamento,
baseado no amor a Deus e no amor conjugal verdadeiro, os conflitos são
inevitáveis.
Quando pais brigam com seus filhos,
faltando-lhes com o respeito, ou, quando filhos faltam com respeito a seus
pais, é porque a linha demarcatória do amor foi rompida. A Bíblia diz: “Vós,
filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a
teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem,
e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos
filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.1-4). Os
conflitos podem ser evitados na família cristã, com a presença marcante de Deus
no lar.
Além disso, no lado humano, quando há diálogo
sincero e amoroso, entre pais e filhos; quando há respeito, afeto e amor; o
relacionamento familiar, protegido pela bênção de Deus, torna-se agradável e
estimulante.
E possível, sim, evitar ou amenizar conflitos
no lar cristão. Podemos todas as coisas “naquele que nos fortalece” (Fp 4.13).
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag.56-58.
EXISTE FAMÍLIA
PERFEITA?
Um dos muitos problemas, quando se trata
sobre família, é o conceito no meio evangélico, de que, como crentes, nossa
família tem que ser perfeita. Afinal, não temos um Deus, um Salvador, a Bíblia,
a garantia de uma vida eterna? Isso é o que alegam os defensores desse
conceito. Esquecem-se de que a família é formada por pessoas limitadas,
imperfeitas, que carregam traumas emocionais, frustrações, que tiveram
problemas de orientação na infância (os pais também não são perfeitos), e tudo
isso influencia a vida comunitária íntima da família.
A pregação de que a família deve (ou tem de)
ser perfeita leva muitas pessoas à frustrações nessa área, pois elas percebem
que este é um alvo impossível de ser alcançado. Como não conseguem alcançá-lo
camuflam os problemas, escondendo-os atrás de uma capa de aparência de que
"tudo vai", quando na realidade não vai. Estes pregadores estão
levando as famílias a uma vida farisaica, o que pode ser um dos motivos dos
filhos estarem abandonando a fé. Essa atitude torna-se um peso para as pessoas.
Não foi isto que Deus planejou para nós seres humanos. Famílias perfeitas não,
mas FAMÍLIAS FELIZES SIM.
SILVA. Josué Gonçalves da. Família Os Segredos do Sucesso de uma
família bem ajustada. Editora Mensagem Para
Todos.
Imagine isto: noivo e a noiva estão no altar
da igreja, vestidos a rigor diante dos convidados. O oficiante conduz a
cerimônia. Nas costas de cada um dos noivos, por cima do vestido branco dela e
do terno alugado dele, uma grande e pesada mochila.
Dentro da mochila de cada um está todo o seu
passado, a bagagem que estão levando para dentro do casamento, cujo conteúdo
ambos começarão a descobrir muito em breve: a criação e os ensinamentos que
absorveram dos pais, as experiências antigas, os traumas, o medo de rejeição,
as inseguranças, as expectativas... Por isso, quem ainda está se preparando
para se casar deve agir como segurança de aeroporto: “Abre a mala aí, quero ver
o que tem dentro!”
Todo ser humano traz em si sua bagagem, seu
conjunto de princípios, valores, experiências, cultura, visão de mundo, opiniões,
hábitos, passado, traumas, influências da família/escola/amigos, sonhos, e muito
mais.
No relacionamento nós temos que desaprender
coisas ruins para então aprender coisas boas. Temos que identificar os maus
hábitos, aquilo que não funciona, e eliminá-los do nosso comportamento,
desenvolvendo novos e melhores hábitos. Reconhecer isso é muito doloroso, mas
imprescindível para a mudança.
CARDOSO. Renato.
Cristiane Cardoso. Casamento Blindado.
Editora Thomas Nelson Brasil.
“E eles viveram felizes para sempre” é uma
das frases mais infelizes da literatura. É infeliz porque é falsa. É um mito
que levou gerações a esperar algo impossível do casamento.
Joshua Lievman.
O sucesso de um casamento não depende de
encontrarmos a pessoa “certa”, mas da habilidade de cada um dos parceiros de se
adaptar à verdadeira pessoa com a qual se casou.
John Fisher.
Mitos mais comuns e prejudiciais do
casamento: 1) “Nada mudará quando nos casarmos”; 2) “Tudo que temos de bom em
nosso relacionamento ficará ainda melhor”; 3) “Tudo de ruim em nossa vida
desaparecerá” e 4) “Meu cônjuge me completará”. Se você se sente desencorajado
por ter acreditado nessas histórias, ânimo. Todos casam acreditando nessas
mentiras em maior ou menor grau e todo casamento bem-sucedido trabalha
pacientemente para desafiar e demolir esses mitos.
Dr Les Parott III e Dra.
Leslie Pariott. Casamento. Editora.
Vida. pag. 33-34.
I -
DESENTENDIMENTO ENTRE OS CÔNJUGES
I. Temperamentos diferente.
Temperamentos
diferentes
Os psicólogos que aceitam a teoria dos
temperamentos entendem que temperamento “...é a combinação de características
inatas que herdamos dos nossos pais que, de forma inconsciente, afetam o nosso
comportamento”. Numa conceituação livre, podemos dizer que temperamento é a
maneira própria pela qual reagimos aos diversos estímulos e situações que se
nos apresentam em nossa vida diária.
Segundo a teoria, há quatro temperamentos:
sanguíneo e colérico (extrovertidos); melancólico e fleumático (introvertidos).
Segundo essa teoria, muito antiga, todas as pessoas têm virtudes (ou
qualidades) e defeitos. No caso dos cônjuges cristãos, eles não estão isentos das
diferenças de temperamentos ou diferenças pessoais. Tais diferenças têm forte
componente genético adquirido dos pais. Se um esposo é colérico, bastante
enérgico, decidido, no lado das qualidades; pode ter problemas no
relacionamento conjugal, se deixar se dominar pelos seus defeitos de
prepotência, impaciência e insensibilidade diante de uma esposa que é muito
sensível e minuciosa. O colérico quer fazer tudo à sua maneira e com rapidez em
suas decisões. Se a esposa fleumática deixar se levar pelos defeitos de
temperamento, com egoísmo e inflexibilidade, poderá haver sérios conflitos no
lar.
A mesma análise, confrontando virtudes e
defeitos dos demais temperamentos, pode ser aplicada ao relacionamento
conjugal. O desejável é que haja compreensão e amor no relacionamento entre
cônjuges. O colérico, que deseja tudo com muita rapidez, deve compreender sua
esposa fleumática, que gosta de ver as coisas com mais calma e minúcias. Sem
amor não é possível um entendimento saudável. Em todos os casos, O que deve
prevalecer, no lar, é o entendimento, a harmonia conjugal (SI 133.1). Os casais
cristãos são formados por “irmãos” em Cristo. E precisam saber viver com
harmonia.
A diferença de temperamento pode ser muito
benéfica. É preferível a temperamentos idênticos. Imagine-se um esposo colérico
em confronto com uma esposa de mesmo temperamento. E se um esposo é fleumático,
que não tem pressa para nada, e uma esposa com a mesma maneira de agir. As
decisões podem ser prejudicadas pela falta de diligência de ambos. Mas, quando
um quer ser apressado, e o outro procura influenciar em ter mais calma, isso
ajuda muito, promovendo equilíbrio nas decisões. O fator de equilíbrio entre os
temperamentos diferentes é o amor. Diz a Palavra de Deus que o amor “tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.7).
Formação
familiar diferente
Durante o namoro e até no noivado, é comum o
casal aspirante ao casamento não se preocupar muito com a formação familiar de
cada um deles. Mas a experiência demonstra que muitos conflitos são provocados
por esse fator. A Bíblia exorta que os pais devem criar seus filhos “na
doutrina e admoestação do Senhor”. Quando a jovem tem uma boa formação cristã,
tende a valorizar as coisas espirituais. Se ela se casa com um rapaz que não
tem a mesma formação; é convertido, mas não teve em seu lar o zelo pela Palavra
de Deus, pela igreja, pela vida espiritual, podem surgir conflitos muitas vezes
prejudiciais ao relacionamento conjugal. Daí, porque Paulo aconselhava de modo
solene: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis” (2 Co 6.14). Vemos
casos em que uma jovem cristã casa-se com um jovem que aceitou a Cristo, mas
teve forte influência da família, adepta de outra religião. Com o passar do
tempo, o esposo resolve insurgir-se contra a igreja evangélica por considerá-la
muito rígida. O resultado são conflitos conjugais.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 58-59.
25.27 Cresceram os meninos. Cada qual foi
seguindo sua trilha diferente, apesar de terem ambos o mesmo pai e a mesma mãe.
Conforme fora predito no oráculo (vs. 23), assim estava sucedendo a eles. Esaú
era homem que vivia ao ar livre, um caçador exímio, um homem do campo. Sua
natureza viril agradava a Isaque, que apreciava os pratos deliciosos preparados
com a caça que Esaú apanhava. Entrementes, Jacó era homem quieto, que preferia
ficar em casa, um homem caseiro, que gostava de cuidar de seus rebanhos de
vacas e ovelhas. Rebeca apreciava mais esse estilo de vida, e assim Jacó
tornou-se o seu favorito.
“O vigor físico dele [Esaú] não era a sua
única virtude. Ele era homem de coração grande, que amava seu pai. Quando
Isaque já estava idoso e cego, o rude Esaú sempre se mostrou gentil com seu
pai, sempre pronto a atender tudo quanto este desejasse. Se Isaque manifestasse
0 desejo de comer alguma caça especial, Esaú saia atrás dela. Mas se Esaú
mostrou-se descuidado quanto às vantagens do direito de primogenitura, não era
descuidado quanto à bênção paterna. Portanto, que havia de errado com Esaú? Por
que ele não desempenhou um papel decisivo na história espiritual do povo de
Deus? Porque era homem que vivia somente para 0 momento imediato” (Walter
Russell Bowie, in loc.).
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo
por versículo. Editora Hagnos. pag. 175.
25.27-28 A diferença entre os dois filhos
manifestou-se em diversas áreas: 1) como progenitores — Esaú de Edom, e Jacó de
Israel; 2) na disposição — Esaú era valente e hábil caçador que gostava da vida
do campo, e Jacó homem afável e pacato que preferia o conforto da casa; e 3) no
favoritismo paterno — Esaú era o preferido do pai e Jacó o preferido da mãe.
Estes eram os ingredientes de conflito e dor de cabeça!
MAC ARTHUR. Bíblia de Estudo. Sociedade Bíblica do
Brasil. pag. 50.
Tensão interpessoal. Quando duas pessoas se
casam, cada uma delas vai para o casamento com cerca de duas décadas ou mais de
experiências passadas e maneiras próprias de encarar a vida. Cada um tem pontos
de vista diferentes do outro e, às vezes, mesmo quando existe um desejo sincero
de fazer concessões ou acomodações, os casais ainda assim têm dificuldade de resolver
suas diferenças.
O que acontece se as pessoas não mostram boa
vontade para tentar mudar, ou são insensíveis aos pontos de vista do outro, ou
então se recusam a reconhecer as diferenças? Muitas vezes, isso gera tensões
que, em geral, estão relacionadas com um dos fatores abaixo.
Inflexibilidade. Quando um homem e
uma mulher se casam, cada um deles leva para o casamento uma personalidade
ímpar. Às vezes, as diferenças de personalidade se complementam e se fundem num
relacionamento mutuamente compatível. Verifica-se muitas vezes que os
casamentos têm personalidades próprias, cada um deles com pontos fortes e
fracos19. No entanto, pode haver dificuldades quando um dos cônjuges (ou ambos)
é inflexível, egoísta ou não quer mudar.
Geralmente, o início do casamento é uma época
de grande excitação, entusiasmo e idealismo juvenil. À medida que os dois vão
ficando mais velhos e os meses se transformam em anos, o casamento também
precisa mudar e amadurecer para permanecer saudável. Na opinião do terapeuta
cristão H. Norman Wright, os casamentos precisam passar por estágios de
desenvolvimento para permanecer estáveis e gratificantes20. Quando os casais
são ocupados demais ou inflexíveis demais para investirem na edificação e
aperfeiçoamento de seu casamento, é muito provável que os problemas comecem a
aparecer.
Necessidades conflitantes e diferenças de
personalidade. Durante quase um século, os psicólogos têm debatido as
necessidades humanas. A maioria deles concorda que todos nós precisamos de
alimento, descanso, ar e de viver sem dor, mas também existem necessidades
psicológicas, tais como amor, segurança e contato com outras pessoas. Além
disso, parece que a maioria das pessoas tem necessidades pessoais particulares
(como a necessidade de dominar, controlar, possuir, atingir objetivos, ou
ajudar e socorrer outros indivíduos). Se um
dos cônjuges têm necessidade de dominar, enquanto o outro quer ser
controlado, pode haver compatibilidade. Se tanto o marido quanto a mulher têm
necessidade de dominar, isso pode gerar conflito. Se os dois buscam o sucesso
na profissão, pode haver conflitos, principalmente se um deles quer aceitar uma
oportunidade de promoção no trabalho que vai obrigar a família a se mudar, mas
o outro resiste.
As diferenças de personalidade também podem
gerar tensões. Quando um dos cônjuges é franco (expondo abertamente suas
necessidades, frustrações, tentações, atitudes e sentimentos), mas o outro costuma
guardar as coisas para si, essas diferenças podem criar problemas.
Numa pesquisa longa, envolvendo várias
centenas de casamentos, descobriu-se que características neuróticas,
principalmente a impulsividade do marido, frequentemente geravam instabilidade
conjugal, sofrimento e divórcio. Muitas vezes, esses traços eram percebidos
durante o período do noivado, mas não recebiam a devida atenção. Porém, com o
passar dos anos, eles acabavam causando grandes tormentos.
COLLINS. Gary
R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora Vida Nova. pag. 479-480.
Amor (gr. agape)
(1 Pe 4.8; Rm 5 .5 ,8; 1 Jo 3.1; 4.7,8 ,1 6;
Jd 21)
Esta palavra raramente era usada na
literatura grega antes do Novo Testamento. E quando isso acontecia, ela era usada
para expressar um ato de gentileza aos estrangeiros, oferecer hospitalidade e
ser caridoso. No Novo Testamento, a palavra ágape ganhou um sentido muito
especial; ela é usada pelos escritores do Novo Testamento para indicar um amor
altruísta, diferente do amor puramente emocional. É um amor autos sacrificial,
que Deus consegue demonstrar naturalmente, ao contrário dos seres humanos.
4.8 — Tende amor intenso uns para com os outros
(ARA). Os cristãos devem fazer o máximo que puderem para manter seu compromisso
de fazer o bem uns aos outros, e não devem deixar que coisa alguma os impeça de
fazer isso.
O amor cobre multidão de pecados (ARA). O que
Pedro está dizendo aqui não é que o amor de um cristão pode expiar os pecados
de outros cristãos. Ao contrário, ao citar um provérbio do Antigo Testamento
(Pv 10.12), ele nos faz lembrar que o amor nos leva a não pecar. Todos nós
podemos demonstrar amor aos nossos irmãos em Cristo,
perdoando-os de coração e não falando abertamente dos seus pecados do passado.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 701.
2. Fatores que trazem
conflitos.
a) Falta de confiança.
O ciúme é um sentimento de caráter emocional,
mas também resulta de uma influência espiritual. A Bíblia fala de “espírito de
ciúmes” (Nm 5.30). Há quem pense que ter ciúme é prova de amor. É engano. Prova
de amor é ter zelo pelo cônjuge, é cuidar de sua segurança espiritual, amorosa
e conjugal. Mas ter ciúme, no sentido de demonstrar atitudes de insegurança, de
profunda insatisfação, ira ou depressão, é sinal de desconfiança, e, sobretudo,
de insegurança. Segundo a Psicologia, ciúme pode ser sinal de medo de perder a
pessoa ou o objeto amado. E sentir-se inferior a alguém que pode “tomar” o seu
parceiro.
As vezes, as desconfianças têm razão de ser.
Se um esposo tem determinado comportamento e, depois de algum tempo, começa a
demonstrar diferenças acentuadas, no relacionamento com a esposa, é motivo para
preocupação. O cônjuge que sente insegurança começa a ver motivos de provável
infidelidade em muitos detalhes da vida do outro. E começa a questionar várias
coisas. Começa a indagar por que o outro está chegando mais tarde do que de
costume; o esposo demonstra insegurança, e diz que estava trabalhando, quando,
na verdade, estava em companhia de pessoa estranha; a esposa percebe que o
esposo está com odor diferente; que não mais a procura para ter relações, como
antes. Não quer mais ir para a igreja. E, assim, dá vários motivos para a
desconfiança. Em princípio, vêm as cobranças; depois, vêm as discussões e os
conflitos.
Ê sinal de infidelidade quando um cônjuge
começa a se irritar e a ficar agressivo, quando é cobrado por mudança de
comportamento. Alguém já disse que a mulher, quando desconfia, é porque algo
está acontecendo de verdade. Das irritações, o cônjuge infiel passa para a
agressão e as ameaças. Isso tem sido comum, em observações, no aconselhamento pastoral.
O cônjuge errado ameaça o outro, buscando encobrir sua conduta pecaminosa. Não
demora muito, e, como “... nada há encoberto que não haja de ser descoberto;
nem oculto, que não haja de ser sabido” (Lc 12.2), o pecado vem à tona. A
infidelidade é descoberta, o casamento é prejudicado e a família é
envergonhada. O lar é atacado pelos ventos malignos da traição. Só um milagre
de Deus, no coração do traidor pode mudar a situação. E um milagre no coração
do cônjuge traído para perdoar e aceitar a restauração do casamento.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 60-61.
13.4-7 — Agora, Paulo deixa de lado a
superioridade do fruto do Espírito, a caridade (ou o amor, na ara), e avança
para características importantes dele. A caridade é sofredora, ou tolera pessoas
de quem é fácil desistir. E benigna, ou seja, trata bem as pessoas que nos
trataram mal. A caridade não é invejosa (do grego zeloo), não trata com
leviandade, nem se ensoberbece. Promover-se a si mesmo foi uma praga que
contaminou Corinto e que nos desafia hoje.
Portar-se com indecência significa agir de um
modo injusto ou impróprio, como discutiu Paulo em 1 Coríntios 7.36. Busca (do
grego zeteo) os seus interesses. Uma pessoa que ama se dispõe a pôr de lado
seus próprios planos ou direitos pelo bem do outro. Não se irrita se refere a
não se exasperar nem ser excessivamente melindroso com os outros; quer dizer
não irar-se facilmente.
Não suspeita mal. Quando amamos uma pessoa, não
imaginamos de imediato nada de mal da parte dela. Além disso, se entendermos
suspeitar (logizomai), ou pensar, como um termo que sugere prestar contas, o
texto significa que não fazemos um registro nem um relatório das maldades que
nos são feitas.
Não folga com a injustiça [...] folga com a
verdade. O amor não tem prazer no mal, de forma alguma. Quem ama não se alegra
diante da queda de um irmão ou de uma irmã. Pelo contrário, o amor tem prazer
em tudo o que expresse o evangelho, tanto em palavras, como em obras. Tudo
sofre [...] crê [...] espera [...] suporta. O significado literal da palavra
usada para suporta é apoia. O amor é o fundamento de todos os atos que agradam
a Deus. O amor crê que todas as coisas nesse amor nunca desistem e nunca perdem
a esperança. O amor suporta qualquer dificuldade ou rejeição, revelando sua
força superior. Diante da confrontação, o amor simplesmente persiste. Amar é o
grande mandamento (compare com Jo 13.34,35) e nenhuma outra força promove mais
justiça.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 436-437.
O amor é edificante (vv. 4-7). "O saber ensoberbece,
mas o amor edifica" (1 Co 8:1). O propósito dos dons espirituais é a
edificação da igreja (1 Co 12:7; 14:3, 5, 12, 17, 26). Isso significa que não
devemos pensar em nós mesmos, mas nos outros, o que, por sua vez, exige amor. Quando
se reuniam, os coríntios mostravam-se impacientes uns com os outros (1 Co
14:29-32), mas o amor lhes daria longanimidade. Invejavam os dons uns dos outros,
mas o amor removeria essa inveja.
Estavam ensoberbecidos (1 Co 4:6, 18, 19; 5:2),
mas o amor poderia remover esse orgulho e engrandecimento próprio e, em seu lugar,
colocar um desejo de exaltar o outro. "Amai-vos cordialmente uns aos
outros com amor
fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros" (Rm 12:10). Nas
"refeições de ágape" e na Ceia do Senhor, os coríntios se comportavam
de maneira extremamente indecorosa. Se conhecessem o significado do verdadeiro
amor, teriam se comportado de maneira a agradar ao Senhor. Estavam entrando na
justiça contra os irmãos! Mas o amor "não procura os seus interesses, não
se exaspera, não se ressente
do mal" (1 Co 13:5). A expressão não se
ressente do mal significa "não guarda um registro das ofensas". Um
dos homens mais miseráveis que já conheci era um cristão professo que,
literalmente, anotava em um caderninho as ofensas que, a seu ver, outros haviam
cometido contra ele. Perdoar significa limpar o registro e não guardar coisa alguma
para usar contra as pessoas (Ef 4:26, 32).
O amor não se alegra com a iniquidade, mas os
coríntios gabavam-se do pecado em sua igreja (1 Co 5). O "amor cobre
multidão de pecados" (1 Pe 4:8). Como os filhos de Noé, devemos procurar
cobrir os pecados dos outros e, então, ajudá-los a colocar as coisas em ordem
(Gn 9:20-23).
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I.
Editora Central Gospel. pag. 799-800.
b) Tratamento grosseiro.
O lar deveria ser sempre um ambiente de paz,
união e harmonia no relacionamento entre seus integrantes. Mas, infelizmente,
há lares que se comparam à praça de guerra, de lutas e desentendimentos. Um dos
motivos para a infelicidade, no seio do casamento e da família, é o tratamento
indelicado, grosseiro e descortês. Um lar em que a família se trata assim não
deve ser chamado de lar cristão. Onde Cristo habita, deve haver amor, compreensão,
respeito, diálogo e tratamento cordial. Onde Cristo habita, existe a prática do
fruto do
Espírito (G1 5.22). Onde o Espírito Santo tem lugar, há amor, há alegria, há
paz, há longanimidade, que é a paciência para suportar os defeitos e falhas dos
outros; há bondade, há mansidão, há temperança, ou domínio próprio.
Os conflitos podem ser evitados com
humildade, com oração, e com atitudes coerentes com pessoas que possuem Jesus
em suas vidas. Se um cônjuge trata o outro com indelicadeza, e ouve uma
resposta no mesmo tom, é conflito na certa. Mas, se um está irritado, e o
outro, em oração, pede a Deus a graça de responder como um nascido de novo, as
coisas mudam, pois a “palavra branda desvia o furor” (Pv 15.1). Que Deus nos ajude
a praticar as relações humanas, no lar, na igreja, e em toda parte, conforme o
manual de Deus para o relacionamento familiar.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 61-62.
As Qualidades Do Amor
1. O amor é o solo onde são cultivadas todas
as demais virtudes espirituais—essa é a mensagem deste versículo. O décimo
terceiro capítulo de I Coríntios ensina-nos a mesma verdade. O amor é o solo
onde todos os dons espirituais são plantados e se desenvolvem. O amor é a fonte
de toda a espiritualidade.
2. O amor é a prova mesma da espiritualidade;
e tem início na regeneração (ver I João 4: 7,8).
3. O amor é a principal característica da
divina família. Governa todas as ações dentro dessa família, passando do Pai
para o Filho, daí para os filhos, e dos filhos para outros filhos, dos filhos
para o Filho, e, finalmente, deste para o Pai, na ascensão mística da alma.
(Ver as notas em João 14:21 e 15:10 quanto a esses princípios).
4. O amor consiste de querer para os outros,
aquilo que queremos para nós mesmos. É a dedicação ao próximo. É o dispêndio de
tempo e de energias em favor do próximo, da mesma maneira que nós, voluntária e
necessariamente, dispendemos tempo e energias conosco mesmos.
5. O amor inspira e vitaliza a fé (ver Gál.
5:6).
CHAMPLIN, Russell Norman, Novo Testamento Interpretado versículo por
versículo. Editora Hagnos. pag. 509.
5.22.23 O fruto do Espirito e a obra
espontânea do Espírito Santo dentro de nós. O Espirito produz certos traços de
caráter que são encontrados na natureza de Cristo. São os subprodutos de seu
controle sobre a nossa vida — não conseguiremos obtê-los se tentarmos
alcançá-los sem sua ajuda. Se quisermos que o fruto do Espirito cresça cm nós.
devemos unir nossa vida á dEle (ver Jo 15.4.5). Devemos conhecê-lo, amá-lo,
lembrá-lo e imitá-lo. Como resultado, cumpriremos o propósito da lei — amar a
Deus e aos nossos semelhantes. Qual dessas qualidades você
gostaria que o Espirito produzisse em você?
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia
de estudo. Editora CPAD pag. 1640.
15.1 — Muitas vezes não é pelo que dissemos, mas
como dissemos, que damos azo às reações mais variadas, de aceitação à ira.
(Para conhecer as palavras gentis de Abigail a Davi quando ele estava irado,
veja 1 Sm 25.12-34.)
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 965.
15.1 - Você jã tentou discutir sussurrando? É
muito difícil discutir com alguém que insiste em responder suavemente. Por
outro lado, a voz alta e as palavras ríspidas quase sempre provocam uma
resposta irritada. Para afastar-se da ira e buscar a paz, escolha palavras
suaves.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia
de estudo. Editora CPAD pag. 850.
c) Dívidas.
As dívidas, como inimigos do lar, são aquelas
efetuadas sem controle, além das possibilidades da renda familiar. Essas,
dentre outras coisas, trazem consequências negativas e podem ser causa de
conflitos conjugais. Quando um dos cônjuges resolve intervir, reclamando
cuidado com as finanças do lar, o outro se aborrece, dizendo que tem o direito de
gastar. O outro cônjuge sente-se ferido, por não ser ouvido. E os conflitos
aumentam.
Para evitar conflitos por causa de dívidas,
alguns conselhos podem ser úteis:
• Se possível, procure comprar à vista.
• Se tiver de comprar a prazo, avalie o
quanto vai comprometer do seu orçamento familiar com a prestação assumida. Não
é bom comprometer toda a renda.
• Ofereça resistência ao desejo de comprar. O
cristão só deve comprar aquilo que é necessário. Às vezes, os vendedores tentam
“empurrar” as coisas de qualquer jeito. Só depois, é que o comprador verifica
que poderia ter passado sem “aquelas coisas”.
• Jamais faça empréstimos para adquirir
coisas supérfluas. É preferível manter-se dentro de um padrão mais modesto de
vida, somente com as coisas necessárias, do que tornar-se um endividado por
causa dos artigos que são dispensáveis (Pv 22.7).
• Tenha muito cuidado em ser fiador. Ficar
por fiador de um companheiro
já não é coisa boa, conforme Provérbios 6.1;
e ficar por fiador de um estranho, é pior ainda. Leia Provérbios 11.15; 17.18;
20.16; 22.26; 27.13.
• Faça um orçamento familiar.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 59-60.
Dinheiro. Como a família vai se sustentar?
Quem controla o dinheiro? Como ele será gasto? Que coisas são realmente
necessárias e quais são apenas desejáveis? É necessário planejar o orçamento?
Quanto deve ser dado à igreja? O que fazer quando faltar dinheiro?
As respostas a estas perguntas refletem os
valores e atitudes das pessoas em relação ao dinheiro. Quando o marido e a
mulher dão respostas diferentes às perguntas acima, pode haver conflitos. Mais
uma vez, é difícil determinar se são as tensões na área financeira que causam
outros problemas ou o inverso. No entanto, é verdade que a concordância sobre questões
financeiras é essencial para a harmonia do casamento.
COLLINS. Gary
R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora Vida Nova. pag. 481-482.
O equilíbrio financeiro proporciona bem estar
na família. Uma das muitas causas dos conflitos no lar é o desequilíbrio
financeiro. Preocupar-se com a estabilidade financeira é uma das formas de
investimento na saúde relacional da família.
1) SER ANTES DE TER.
Não é pecado desejar ser próspero. O grande
pecado que se comete é quando colocamos o desejo de ter antes do desejo de SER.
1. A
prosperidade segundo Deus, começa com a prosperidade do ser, (Mt 5:1-12).
2. Buscando
prosperidade, porém tendo sempre ambições superiores, "pelas coisas lá do
alto" (Cl 3:1-3).
3. A
prosperidade material somente será benção, se marcada pelas características de
1 Timóteo 6:9-10 .
Plano de economia e investimento.
1. Estabeleça uma ordem cronológica de
prioridades. Quatro perguntas que devem ser feitas antes de comprar.
1) O que comprar? Toda pessoa que
administra bem o que ganha, nunca sai para fazer compras sem saber o que vai
comprar. É bom que se crie o hábito de marcar no papel o que se vai comprar.
Quando saímos para fazer compras, sem saber o que vamos comprar, corremos o
risco de comprar muitas coisas desnecessárias, e nos esquecer do essencial. Um
conselho para todos: Não vá fazer a compra do mês com fome, porque com fome,
somos tentados a comprar muitas coisas que não compraríamos se estivéssemos com
a "barriguinha abastecida".
2) Quando comprar? Fora de época,
sempre se compra mais barato. É possível economizar, quando se compra em lojas
que estejam fazendo promoções, comprando em grande quantidade, produtos da
época. É sugestivo ter em casa, se possível, uma horta, congelar alimentos,
comprar diretamente do produtor. Não se esqueça: "Um real economizado,
vale muito mais do que um real ganho." Se economiza também quando a
família mesma confecciona os presentes de aniversário e de natal. A filosofia
"faça você mesmo", contribui muito para o sucesso na economia
doméstica. Quando aprendemos a consertar o que quebra em casa, economizamos
muito. A criatividade é imprescindível para o bom administrador.
3) Onde comprar? Onde a oferta é
maior do que a procura. Muitas vezes vale a pena andar um pouco mais, procurar
e pechinchar. A maioria dos homens bem sucedidos financeiramente, colocaram em
prática estes princípios simples, porém básicos de economia doméstica.
4) Como comprar? Não faça prestações
para comprar itens que desvalorizam. Cuidado para não exagerar nas compras e
prestações. Muitos ao perder o equilíbrio no comprar à prestação, acabaram se
complicando financeiramente, ( Rm 13:8 ).
SILVA. Josué
Gonçalves da. Família Os Segredos do
Sucesso de uma família bem ajustada. Editora Mensagem Para
Todos.
13.8 — Neste contexto, a ninguém devais coisa
alguma é uma alusão ao respeito e à honra (v. 7). Não ficar devendo qualquer
quantia em dinheiro, sem dúvida, está incluído na orientação, mas essa passagem
não proíbe a obtenção de empréstimos (SI 37.21; Mt 5.42).
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 398.
13. 8. A ninguém fiqueis devendo cousa
alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros. O amor é a única dívida
que um crente não pode saldar devidamente.
MOODY. Comentário Bíblico. Romanos. pag. 101.
Neste ponto, Paulo volta às exortações quanto
às relações mútuas, seguindo o estilo do cap. 12. Acabou de dizer “Pagai a
todos o que lhes é devido”, com o que volta ao princípio fundamental de toda
ética, a lei do amor. O cristão tem uma dívida, denominada por Bengel «seu
débito imortal», Orígenes diz “É nosso dever pagar sempre, e sempre dever, esta
dívida do amor”. O amor é a única obrigação que cumpre todas as outras. Realiza
o fim de toda a lei (cf. Gl 5.14). Como reforço desta exortação de amar, Paulo
lembra a próxima volta de nosso Senhor. A iminência da Parousia é citada como
um dos mais fortes motivos da vida cristã.
NOVO.
Comentário da Bíblia. Romanos. pag.
70.
d) Infidelidade.
Infidelidade sexual. A infidelidade
talvez seja o mais comum e mais devastador fator de desagregação familiar, e a
mais universalmente aceita justificativa para um divórcio. Estima-se que a
infidelidade ocorra em pelo menos 70% de todos os casamentos, embora a maioria
dos casos dure pouco, às vezes apenas um único encontro, um impulso de momento.
Mesmo quando a infidelidade é confessada e discutida com o cônjuge, há uma
grande probabilidade de que o casamento seja afetado. Como vimos, Jesus citou a
infidelidade como uma razão legítima para o divórcio. Embora ambos os cônjuges
possam contribuir para o adultério de alguma maneira, geralmente um deles é que
se envolve na transgressão propriamente dita. De acordo com um autor
evangélico, este adultério “tem o efeito de abortar ou dissolver o laço
matrimonial, aos olhos de Deus [...]. Acontecendo isto, o outro cônjuge não é
culpado de adultério se pedir o divórcio”.
Embora o divórcio seja biblicamente permitido sob tais circunstâncias,
devemos preferir o perdão e a reconciliação. Isto é difícil, porque o cônjuge
inocente geralmente se sente traído, rejeitado e ferido, e tem dificuldade de
acreditar que vai poder confiar no cônjuge daí para a frente. Muitas vezes, a
pessoa fica indignada, assustada e com baixa autoestima. Contudo, a separação e
o divórcio podem ser ainda mais dolorosos. O crente sabe que tudo é possível
para Deus, até mesmo a restauração e o crescimento de uma relação conjugal que foi
rompida por infidelidade.
COLLINS. Gary R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora
Vida Nova. pag.
534.
A hipocrisia é tola e fútil (vv. 2, 3). Isso porque,
na verdade, nada pode ser ocultado. Nesse caso, Jesus está se referindo
principalmente a seus ensinamentos, mas o princípio aplica-se a outras áreas da
vida. Os doze apóstolos poderiam sentir-se tentados a encobrir a verdade ou a
dela abrir mão para que nem as multidões nem os fariseus se ofendessem (ver Lc
8:16-18; 11:33). A verdade de Deus não é como o fermento, mas sim como uma luz
que não deve ser escondida. Um dia, as mentiras dos hipócritas serão reveladas,
então por que fingir? Deixe sua luz brilhar!
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I.
Editora Central Gospel. pag. 285.
Pv. 5. 3-6. O tema é a sabedoria aplicada às
relações entre os sexos. Após um apelo inicial, para que se preste atenção
(1-2), o mestre prossegue para fazer uma descrição da mulher estranha e suas
atrações (3-6), uma injunção para evitá-la (7-8), uma advertência sobre o que
sucede às suas vítimas (9-14), um apelo para que se aprecie o santo amor
(15-19), e um lembrete que Deus está a observar tudo continuamente (20-23).
Essa mulher estranha é uma figura que frequentemente
aparece no livro de Provérbios (cf. 2.16; 6.24; 7.5; 20.16; 23.27; 27.13).
Falando em termos gerais, existem quatro pontos de vista diferentes sobre o
significado dessa frase: primeiro que ela representa meretrizes ou adúlteras
israelitas, que são descritas como "estranhas" porque não têm direito
à relação com o povo de Israel; o segundo diz que a mulher é estranha por ser
"estrangeira", e que aqui são aludidas mulheres cananeias ou fenícias
(sabemos que a prostituição religiosa era praticada na religião dos cananeus);
o terceiro é que isso se refere a um culto estrangeiro, talvez de Astarte, a
deusa do amor, com forte elemento sexual, e que tinha relações comerciais com
países circunvizinhos; o quarto ponto de vista afirma que toda a passagem é
alegórica e se refere às seduções da filosofia ou religião grega. Desses, o
primeiro é o que apresenta uma explicação mais simples, mais natural, e a que
melhor se coaduna com as declarações em 2.17 e 7.19 e segs.
Fim (4), muito naturalmente, se refere ao
julgamento daqueles que têm relações com ela.
Absinto (4) é usado no Antigo Testamento como
símbolo de sofrimento (ver, por exemplo, Dt 29.18; Jr 9.15).
Inferno (5) representa o Seol, "a
sepultura" ou habitação dos depravados. O verso 6 é difícil e obscuro;
todavia, recentes descobertas filológicas têm lançado alguma luz sobre ele. Se
seguirmos o prof. G. R. Driver, vendo a verdadeira significação da palavra aqui
traduzida como pondera, como se fosse "examinar, pesquisar", ou se
seguirmos o prof. D. Winton Thomas, em sua demonstração que o termo hebraico
yada', usualmente traduzido como "conhece", como nesta versão,
algumas vezes tem o sentido de "estar quieto", então poderemos
traduzir: "Para que ela não venha a examinar o caminho da vida; seus
caminhos são instáveis e ela não sossega". A Septuaginta e outras versões,
como esta, entretanto, em lugar de "para que" leem "não",
no começo do versículo, o que também torna o sentido mais claro.
NOVO.
Comentário da Bíblia. Provérbios. pag. 24-25.
II -
ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS PAIS
1. A mulher no mercado de
trabalho.
É um fenômeno característico das últimas
décadas. Antigamente, as mulheres desempenhavam um papel puramente doméstico e
contentavam- se com isso. Elas eram mães de família, esposas e donas de casa. A
cultura dos povos em geral relegava esse papel às mulheres. Mas, nos últimos
anos, com o avanço do feminismo, o segmento feminino procurou liberar-se das
“amarras” da cultura patriarcal ou machista, e reivindicou os mesmos direitos
que são concedidos aos homens. Nesse aspecto, os avanços foram enormes. A
inserção das mulheres no mercado de trabalho tem aumentado de modo
significativo. A urbanização acelerada, o processo de industrialização e as
mudanças culturais, econômicas e sociais têm forçado a participação da mulher em
atividades antes próprias dos homens. Por um lado, há um aspecto positivo.
Inserida no mercado de trabalho, a mulher sente-se incentivada a demonstrar que
não se limita ao papel de mulher doméstica, e comprova que tem capacidade para
realizar as mais diferentes ocupações sociais. O nível de estudo das mulheres
tem aumentado, e elas concorrem com os homens aos cargos mais importantes da
nação. Há queixas quanto à diferença de salário e de natureza dos cargos
ocupados pelas mulheres, mas há uma evolução marcante nesse aspecto. Por outro
lado, temos que considerar alguns aspectos negativos desse fenômeno.
A mulher submetida à pesada carga d e
trabalho. Antes da revolução feminista, as mulheres eram esposas, mães e donas
de casa. Depois, com o avanço cultural, ela continua, via de regra, a
desempenhar essas funções domésticas, mas desenvolve trabalhos em empresas e
organizações diversas, passando a maior parte das horas úteis envolvida nas
atividades profissionais. Como profissional, muitas vezes, tem que chegar tarde
em casa, e o esposo se ressente de sua ausência. Os filhos sentem falta da mãe.
Isso causa conflitos. Pode haver entendimento, mas há inconveniências a serem
consideradas.
A primeira e grande tarefa que a esposa tem
como adjutora, na edificação do lar é na criação dos filhos ao lado do marido.
Isso não é pouca coisa. Diz um provérbio: “Quem educa um homem, educa um
cidadão. Quem educa uma mulher, educa uma nação”. E fácil entender. Uma mãe,
quando cônscia do seu dever, contribui com parcela ponderável de sua vida na
edificação moral e espiritual dos seus filhos que, no futuro, serão cidadãos
úteis à nação. Pai e mãe, juntos, devem contribuir para a educação dos filhos.
Não queremos dizer com isso que só a mãe deve
preocupar-se com a educação dos filhos. De modo algum. Essa é tarefa do esposo,
igualmente. Diz Provérbios: “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes
a doutrina de tua mãe” (Pv 1.8). Entretanto, no lar, normalmente, na maioria
dos casos, é o esposo que passa a maior parte do tempo fora de casa, durante o
dia, no trabalho na fábrica, na repartição etc. A esposa, por outro lado,
dedica-se mais às atividades domésticas, diretamente no lar. Isso faz parte da
necessária divisão do
trabalho, para que haja melhor resultado do esforço comum.
O prejuízo para a mulher. Essa realidade é
positiva? Sim. Mas para o lar traz alguns problemas. O acúmulo de papéis, com o
tempo, leva ao desgaste emocional e físico. Não se dedicando mais inteiramente ao
lar e ao esposo, a mulher se vê pressionada para exercer os múltiplos papéis
com eficiência. As cobranças podem gerar conflitos sérios no casamento. A
Bíblia diz: “Toda a mulher sábia edifica sua casa, mas a tola derruba-a com as
suas mãos” (Pv 14.1). A mulher sábia é a “mulher virtuosa” de que fala
Provérbios 31.10. Ela tem capacidade de edificar a sua casa como adjutora do
seu esposo ao lado dos filhos.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 62-64.
Vivemos numa época em que os papéis
tradicionais do homem e da mulher estão sendo reavaliados. Isso gera muitos
conflitos sobre as funções que cabem ao marido, e as que competem à mulher. A
sociedade não representa muita coisa em termos de orientação e isso se deve ao
fato de as opiniões estarem sempre mudando.
Em contrapartida, a Bíblia é muito mais
clara,18 mas os cristãos divergem na interpretação dos trechos que delineiam os
papéis do homem e da mulher. O resultado são discórdias, às vezes acompanhadas
de competição e sensação de ameaça. Quase sempre essa tensão se concentra na
natureza e extensão do trabalho da mulher ou em sua vida profissional.
COLLINS. Gary
R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora Vida Nova. pag. 480.
2. A ausência dos país
prejudica a criação dos filhos.
Os filhos sofrem com a ausência da mãe. Com a
mãe trabalhando fora de casa, os filhos passam a viver com as empregadas
domésticas, que, por melhor que sejam, não substituem a mãe. Não sentem pelas crianças
o amor do seio materno. As crianças ficam desorientadas, convivendo muitas
vezes com pessoas sem a necessária educação. Por outro lado, ficam o dia todo
diante da “babá eletrônica”, a televisão, sendo educadas pelos falsos tipos de
heróis artificiais do vídeo. Está crescendo uma geração “biônica”: sem amor,
sem afeto, sem carinho... Uma boa creche ainda supre, em parte, a falta da mãe.
Mas, quem pode pagar uma boa creche? A nosso ver, sendo possível, é
interessante que a mãe de família, obrigada a trabalhar, procure um emprego que
ocupe só um
expediente, coincidindo com o horário de aula das crianças.
No outro expediente, é fundamental o contato
da mãe com os filhos, que já sentem a ausência do pai durante o dia. Em grandes
cidades, o pai sai de madrugada. Os filhos ficam dormindo. Quando retorna ao
lar, já tarde, os filhos estão dormindo. Como se sentem esses filhos? E se a
mãe também se afasta o dia todo? Certamente há grandes prejuízos nesse
relacionamento familiar. Por isso, “a mulher sábia edifica sua casa...” Os pais
ausentes do lar. Os pais são os líderes do lar de acordo com a Palavra de Deus.
Como líderes, devem ser exemplo para os filhos. Mas muitos são apenas
genitores. Geram e deixam os filhos crescerem, dão alimento, roupa, calçado, as
melhores escolas (quando podem), dão dinheiro e condições para sua
independência. Mas, para a maioria, falta dar aos filhos o principal: amor,
atenção, presença na sua formação, no seu desenvolvimento.
A ausência da mãe prejudica a formação, a
educação. A ausência do pai prejudica a visão que o filho ou a filha deve ter
das relações familiares. Muitos pais só dão atenção aos filhos quando eles
estão doentes, ou são vítimas de algo trágico, de um acidente, ou ameaça de
morte. No mais, passam os anos sem terem diálogo, contato ou aproximação com os
filhos. Isso é altamente prejudicial. A presença do pai, no lar, é fundamental para
a formação espiritual e emocional dos filhos.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 63-64.
Distúrbio do Déficit de Atenção. Estima-se que
metade de todas as crianças que chegam às clínicas de saúde mental é levada por
causa dos distúrbios do déficit de atenção (DDA). Os sintomas geralmente duram
a vida inteira, mas costumam ser detectados quando a criança chega ao ensino
fundamental. Entre os sintomas mais comuns estão: baixa concentração ou
incapacidade de prestar atenção, facilidade de distração, impulsividade,
impaciência, incapacidade de relaxar, hiperatividade, desorganização,
oscilações de humor, baixa autoconfiança, dificuldade de relacionamento com os
colegas, distúrbios do sono e ansiedade. Essas crianças parecem estar “sempre
em movimento”, como se tivessem um “motorzinho”. Professores e pais frustrados
vivem mandando a criança sossegar e parar de ser tão “irrequieta”, mas para
muitas dessas crianças isso é fisiologicamente impossível. Embora as causas do
DDA sejam complexas, os especialistas reconhecem que o problema tem uma origem física
e, provavelmente, genética. Uma teoria supõe que o DDA se origina de uma
deficiência química no cérebro; em muitos casos, ocorre uma mudança espantosa
no comportamento e uma redução da hiperatividade com a administração de
dopamina.
COLLINS. Gary R. Aconselhamento Cristão Edição Século 21. Editora
Vida Nova. pag.
181.
Antigamente a educação vinha do berço, já hoje
em dia, vem do microcomputador ou da televisão. Se seu filho fica 5 horas por
dia assistindo tevê, 35 na semana e 1800 horas ao ano. (Média estimada) O que
ele tanto assiste que possa contribuir para seu crescimento espiritual? Evidentemente
as programações são cristãs com valores espirituais e morais! Seu filho provavelmente
esta ligado com as escrituras sagradas e com os ensinamentos bíblicos através
da televisão! ( Não?...)
Na corrida pela audiência a televisão esbanja
baixaria e desrespeito ao telespectador. Com esta total falta de ética quem
perde são nossos filhos, ficando para nós até difícil a administração de sua educação.
Será que realmente nós precisamos de toda esta violência, ou a indústria da
violência é que precisa de nós, ou melhor do nosso dinheiro?
Os programas de televisão ensinam aos nossos
filhos que a homossexualidade não é um pecado, ensinam também que não há certo
ou errado. ‘ O certo é errado e o errado é certo. Depende do ponto de vista...’
Vemos o mundo
através da mente de pessoas seculares sem Deus. Estamos permitindo que elas
ponham valores dentro das nossas mentes e corações’’.
01- A televisão tem ensinado o humanismo secular,
que diz o que mais importante provê do homem ou do mundo.
02- Ensina que atores de Hollywood, pessoas
sem Deus, que zombam das coisas de Deus, são modelos apropriados para os
jovens.
03- A visão bíblica do casamento e do divórcio
é ultrapassada e deve ser
rejeitada.
04- A homossexualidade não é pecado e é aceita
por pessoas racionais, inteligentes e tolerantes.
05- O aborto deve ser aceito, pois não há nada
de mais em se matar crianças que ainda não nasceram, pois são realmente animais
não nascidos.
06- Pornografia é um entretenimento agradável
e aceitável.
07- O prazer deve ser encontrado nas experiências
sexuais ilícitas.
08- Fidelidade à esposa não é um requisito importante
para um casamento. A fidelidade é considerada uma repressão à liberdade pessoal
do homem.
09- Deve se rir dos padrões tradicionais de moralidade.
10- Deus não existe, está ultrapassado e não é
importante.
11- Beber bebidas alcoólicas é uma maneira prazerosa
de viver socialmente aceita e desejada.
12- Deus é algo que devemos simplesmente ignorar.
13- Ser virgem até o casamento é motivo de vergonha
e embaraço.
14- Para a garota ser atraente deve se vestir
sem modéstia e com conotação sexual.
15- As crianças aprendem a não ter respeito a
ninguém, especialmente aos pais, pastores e autoridades públicas.
16- Na realidade não existe certo ou errado, não
há aquilo que chamam de pecado.
17- A mensagem de que Jesus Cristo sofreu e
morreu numa cruz por você e por mim, é irrelevante e não importa, nesta era moderna.
RIPARI. Marco Antônio.
Baba Eletrônica.
III
- MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS
1. Educação prejudicada.
6.1-4 - Esse trecho tem o belo equilíbrio que
esperamos encontrar na Palavra de Deus: os filhos devem obedecer aos pais, e os
pais devem tratar os filhos de tal modo que estes se submetam àqueles.
Os filhos devem obedecer aos pais por amor a Cristo,
mesmo que os pais não sejam cristãos. Honrar pai e mãe é o único dos Dez
Mandamentos que é seguido por uma promessa (Dt 5.16) e respalda essa ideia. Sem
dúvida, os filhos cristãos não devem fazer nada imoral, ainda que os pais ordenem
que façam. Nesse caso, os filhos devem obedecer a Deus, e não aos homens (At
5.29). Os pais, por sua vez, não devem ser excessivamente severos com os filhos
nem ridicularizá-los: não provoqueis.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 513.
22.15 As crianças pequenas frequentemente
fazem coisas tolas e perigosas, porque não sabem as consequências de seus atos.
A sabedoria e o bom senso não são adquiridos apenas pelo bom exemplo dos pais.
Da mesma maneira que Deus nos treina e corrige para sermos melhores, os pais
devem disciplinar seus filhos, a fim de ajudá-los a aprender a diferença entre o
certo e o errado.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia
de estudo. Editora CPAD pag. 862.
Pv. 22.5,6 — E prudente evitar as armadilhas
e ciladas na beira da estrada da vida. Tolo é aquele que ingressa em lugares
perigosos sem necessidade, sem saber ou importar-se com o risco que está correndo.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 977.
Pv. 22. 6. Não eduques as crianças no caminho
que quiserem ir, o caminho de seus corações corruptos, e sim no caminho em que
devem ir, pelo qual, se os amarmos, desejaremos que andem. Assim que possível, cada
criança deve ser guiada ao conhecimento do Salvador.
HENRY. Matthew.
Editora CPAD. Provérbios. pag. 44.
22.6 caminho em que deve andar. Há apenas uni
caminho certo, o caminho de Deus, o caminha da vicia.Tsse caminho está bem
detalhado em Provérbios. í. indiscutível que a instrução precoce produz hábitos
para toda a viria, por isso os pais devem insistir nesse caminho, ensinando a
Palavra do Deus e reforçando esse ensino com disciplina amorosa e consistente
durante todo o desenvolvimento da criança.
MAC ARTHUR. Bíblia de Estudo. Sociedade Bíblica do
Brasil. pag. 821.
2. Quem são os professores?
Entende-se por má educação o mau
comportamento dos filhos no lar ou fora dele. Neste aspecto, não nos referimos
à educação formal dos bancos escolares. Os lares estão prejudicados quanto à
educação comportamental.
Com o excesso de ocupação dos pais, os filhos são entregues a creches, escolas
e a outras entidades do sistema educacional. Quem são os professores ou os
mestres da maioria das crianças e adolescentes nos dias atuais? Serão os
docentes, nas escolas? Serão os professores da ED? Ou serão os pais, dedicados
à formação espiritual, moral e ética de seus filhos? Nenhuma das respostas
estaria certa. Infelizmente, para nossa tristeza e graves prejuízos para a
nação, os “mestres” por excelência dos filhos em geral são os atores, as
atrizes e produtores das empresas de telecomunicação. São os produtores de
sites da internet. Poderiam ser meios úteis para ajudar na educação das
gerações. Mas, na prática, são veículos eficazes para a má educação de gerações
inteiras. Adolescentes, no Brasil, seguem muito mais o que lhes é ensinado na
novela de adolescentes do que o que lhes é repassado nas salas de aula.
Não é por acaso que, no meio das igrejas, há
tanta rebeldia entre adolescentes e jovens. Ê raro ver adolescentes e jovens
nos cultos de oração ou de doutrina. Mas é comum vê-los diante da TV,
assistindo a algum tipo de “lixo” midiático. A Bíblia, o Livro Sagrado, exorta
solenemente os adolescentes e jovens: “Afasta, pois, a ira do teu coração e
remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.
Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus
dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles
contentamento” (Ec 11.10; 12.1).
Filhos de pais ricos, que estudavam nas
melhores escolas da capital do país, atearam fogo num índio, que dormia numa
praça, matando o infeliz sem teto que ali estava. Filhos de pais abastados
mataram uma jovem, porque pensaram que ela era uma prostituta. Filhos de classe
média fazem parte das “torcidas organizadas”, que agridem, esfaqueiam, violentam
e matam, nos estádios de futebol. Isso é fruto da má educação.
Mas a Palavra de Deus tem a solução. Diz a
Bíblia: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando
envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). Instruir no caminho quer dizer dar
ensinamentos, orientações e advertências para a vida. É educar, no verdadeiro
sentido, começando pela parte espiritual. Um menino educado, com base nos
princípios bíblicos, não pode ser mal-educado. O conselho sábio de Paulo aos
pais é sempre atualizado, mesmo com o passar dos séculos: “E vós, pais, não
provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do
Senhor” (Ef 6.4).
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 64-65.
Cooperação fiel (vv. 4-8). Cada cristão possui
um dom diferente, e Deus concedeu esses dons para que a igreja local possa
crescer de maneira equilibrada. Mas cada cristão deve exercitar seu dom pela
fé. Talvez não vejamos os resultados de nosso ministério, mas o Senhor vê e
abençoa. É interessante observar que a "exortação" (encorajamento) é um
ministério espiritual tão válido quanto pregar ou ensinar. Contribuir
financeiramente e demonstrar misericórdia também são dons importantes. Para
alguns, Deus deu a habilidade de governar ou de administrar as diversas funções
da igreja. Qualquer que seja nosso dom, devemos consagrá-lo a Deus e usá-lo
para o bem de toda a igreja.
É triste quando apenas um dos dons é enfatizado
em uma igreja local em detrimento de todos os outros. "Porventura, são
todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de
milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas?
Interpretam-nas todos?" (1 Co 12:29, 30). A resposta para todas essas
perguntas é "não". Quando o cristão subestima os outros dons e
enfatiza o seu próprio, nega o propósito para o qual os dons foram concedidos: o
benefício de todo o corpo de Cristo. "A manifestação do Espírito é
concedida a cada um visando a um fim proveitoso" (1 Co 12:7).
Os dons espirituais são instrumentos que devem
ser usados para a edificação, não brinquedos para a recreação nem armas de destruição.
Em Corinto, os cristãos estavam acabando com o ministério, pois usavam
indevidamente os dons espirituais. Exercitavam esses dons como um fim em si
mesmo, não como um meio de edificar a igreja. Enfatizavam tanto os dons
espirituais que perderam as virtudes espirituais! Tinham os dons do Espírito,
mas lhes faltavam os frutos do Espírito: amor, alegria, paz etc. (Gl 5:22, 23).
WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I.
Editora Central Gospel. pag. 725.
3. Falta de estrutura
espiritual e moral.
A família tem sido atacada no lado espiritual,
com as investida satânicas que propõem a sua destruição. Grande parte das
famílias, em todo o mundo, não tem estrutura para enfrentar as mudanças rápidas
e desintegradoras das famílias.
O pai e a mãe se unem aos filhos para
servirem ao Senhor. Deus é o hóspede invisível, mas real, que domina o ambiente
da família. Em cada canto da casa, pode-se sentir Deus. Há harmonia entre
todos. Há louvores. Há devoção sincera ao Senhor. As coisas de Deus são
colocadas em primeiro lugar e o lar é uma continuação da igreja.
Por outro lado, quando Deus não está no lar,
sente-se que o ambiente é carnal, pesado, cheio de manifestações mundanas. As
coisas materiais estão em primeiro lugar. Só se pensa em prazeres materiais,
riquezas, dinheiro, diversões e coisas mundanas! A casa é uma continuação do
mundo. Há famílias denominadas cristãs só porque os pais são cristãos e têm
Deus em seus corações, mas que não conseguem ter a presença de Jesus no lar,
porque há um verdadeiro conflito em casa. Como combater esse inimigo — a falta
de Deus? Não é fácil. O melhor é evitar que ele se manifeste. É interessante
que os que vão constituir família convidem Jesus para se fazer presente no seu
lar, mesmo antes de se casarem. Esta é uma preocupação abençoada.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A
família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 66.
24.14,15 - As palavras de Josué nestes
versículos contêm um raro apelo para que Israel escolhesse entre Deus e os
muitos falsos substitutos.
Caso o povo não optasse por Deus, escolheria entre
os deuses que seus ancestrais serviram ou os deuses dos amorreus (isto é, os
cananeus). E claro que tal apelo é retórico. Da perspectiva do Senhor havia
apenas uma opção. Com suas palavras famosas, Josué depôs, de forma clara e
inequívoca, a favor de Deus. Assim, ele exibiu as perfeitas ações de um líder,
estando disposto a seguir em frente e comprometer-se com a verdade apesar das
inclinações do povo. O enfático exemplo de Josué, sem dúvida, encorajou muitos a
seguirem as afirmações dos versículos 16 a 18.
24.16-18 - Em resposta à declaração de Josué,
o povo reconheceu seu débito com o Senhor por causa de todas as benesses
recebidas por Ele. Este era um ponto crucial. Somente a partir do momento em
que os israelitas se lembrassem do que Deus fizera por eles, inclinar-se-iam a
servi-lo. Moisés dissera isso muitos anos antes (Dt 8.11-17).
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne
House. O
Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com
recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 399.
24.15 - As pessoas tiveram que decidir se
obedeceriam ao Senhor, que provara sua probidade, ou adorariam os deuses locais,
que eram ídolos feitos por mãos humanas. É fácil aderir a uma silenciosa
revolta — levar a vida a seu próprio modo. Mas chegará o tempo quando você terá
que escolher quem ou o que controlará a sua existência. A escolha ó sua. Será
Deus sua bússola ou outro substituto qualquer? Após escolher ser controlado
pelo Espirito de Deus. reafirme sua decisão diariamente.
APLICAÇÃO PESSOAL. Bíblia
de estudo. Editora CPAD pag. 309.
Vv. 15-28. E essencial que o serviço do povo
de Deus seja feito voluntariamente, porque o amor é o único princípio genuíno
do qual pode ser proveniente todo serviço aceitável a Deus. o Pai busca os adoradores
que assim o adorem, em espírito e em verdade, os desígnios da carne são inimizade
contra Deus; portanto, o homem carnal é incapaz de dar adoração espiritual. Daí
a necessidade de se nascer de novo.
Porém, uma boa quantidade de pessoas fica
somente nas formalidades quando as tarefas lhes são impostas. Josué lhes deu a
escolha; porém, não como se fosse indiferente que eles servissem ou não a Deus.
"Escolhei hoje a quem sirvais" ; agora, as coisas estão bem claras
diante dos israelitas. Josué resolve servir a Deus, não importa o que seja que
os demais façam, os que resolvem servir a Deus não devem importar-se em ficar
sozinhos dali por diante, os que vão ao céu devem estar dispostos a nadar
contra a maré. Não devem fazer como a maioria, mas sim como os melhores.
Ninguém pode comportar-se corretamente em qualquer situação, sem considerar profundamente
os seus deveres religiosos nas relações familiares.
Os israelitas concordaram com Josué,
influenciados pelo exemplo do homem que fora uma bênção tão grande para eles;
"Também nós serviremos ao Senhor". observe quanto bem fazem os
grandes homens por sua influência, se forem zelosos com a religião. Josué os
leva a expressar o pleno propósito do coração de serem fiéis ao Senhor. Devem
despojar-se de toda confiança em sua própria suficiência ou, caso contrário, os
seus propósitos serão vãos. Quando decidiram deliberadamente servir a Deus, Josué os comprometeu mediante um pacto solene
e construiu um monumento para memória. Desta maneira emotiva, Josué se despediu
deles; se perecerem, o sangue deles seria sobre as suas próprias cabeças. A
casa de Deus, a mesa do Senhor, e até os muros e árvores diante dos quais
expressamos os nossos propósitos solenes de servi-lo, darão testemunho contra
nós se o negarmos; de qualquer maneira, podemos confiar que Ele porá temor em
nosso coração, para que não nos apartemos de sua presença. Somente Deus pode
dar graça; contudo, abençoa os nossos esforços por fazermos com que os homens
se comprometam em seu serviço.
HENRY. Matthew.
Editora CPAD. Josué. pag. 33-34.
ELABORADO: Pb. Alessandro Silva.
ELABORADO: Pb. Alessandro Silva.
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