O capítulo que ora vamos estudar
encontra-se numa seção que se destaca dos capítulos sete a nove: a de dez a
doze. Estes aparecem como profecia que os remete a uma retrospectiva histórica
dos capítulos sete a nove.
O capítulo nove de Daniel é um dos mais
controvertidos e especulados da Bíblia. Quantas datas foram marcadas para a
vinda de Jesus a partir desse capítulo? Quantas pessoas pensaram que o
Anticristo foi o Hitler? Ou o Papa? Tudo a partir da leitura desse capítulo.
O oitavo capítulo de Daniel retrata os
impérios Medo-Persa e Grego respectivamente. O carneiro de dois chifres
representa o império Medo-Persa. O Bode é figura do império Grego e o grande
chifre do bode refere-se a Alexandre Magno, o mais célebre conquistador do
Mundo Antigo.
Prezado professor, a partir deste
capítulo, o sete, iniciaremos outro gênero de narrações sobre o profeta Daniel
e os seus amigos. Até o capítulo seis o gênero predominante no livro é
classificado como história. Mas a partir do capítulo sete, o gênero que passa a
dominar a obra é o das visões de Daniel. Uma série de visões dadas por Deus ao
profeta é revelada a respeito do futuro do mundo e do Reino de Deus.
É possível ser íntegro em meio à
corrupção? É possível sujeitar-se a Deus quando ao nosso redor estamos cercados
de exemplos contrários ao ideal divino? Estas são as perguntas norteadoras
desta sétima lição.
"MENE,
MENE, TEQUEL e PARSIM." Era o que estava escrito na parede revestida por
estuque do palácio real. Uma imagem assombrosa e amedron- tadora que colocou
ponto final na festa do palácio. Deus estava falando que chegara ao fim o
espetáculo do deboche da fé alheia.